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La force des choses
23.1.07
 
Morus
Quando quebramos as regras sociais (que os nossos juízos de valor implicam) fingimos sempre que não o fizemos, ou no mínimo procuramos justificar a falta.
Mas tal como ao andar pela rua, não nos apercebemos da maioria das doenças com que nos cruzamos, também não vemos o que há de "imoralidade" atrás da fachada que a sociedade mostra.

E é reconhecendo as nossas próprias fraquezas, que acabamos por desprezar ou por nos condoer dos outros.
A humanidade defeituosa da qual nos esforçamos por escapar, é a mesma que descobrimos no fundo de nós mesmos.
O Mal esconde-se tão bem, e o segredo é tão universalmente guardado, que cada um acaba por ser enganado por todos, pois p
or mais rigor com que eu julgue e condene o meu próximo, estou de facto convencido de que ele é melhor do que eu.

É sobre esta doce ilusão, diz Bergson, que repousa grande parte da vida social e é natural que a sociedade faça tudo, através dos costumes, para encorajar essa ilusão.



Comments:
Curiosamente, nos últimos dias, tenho sido "convidada" a pensar a questão da ilusão e da presença de tantas formas de ilusão na nossa vida.
Na verdade, a ilusão, a impressão de ser ou estar iludido, a desilusão, são termos (e impressões agarradas às palavras, bem entendido) que me incomodam.
Quero dizer, não gosto de névoas, de talvez, de asim-assim(s)... tenho-me visto "fazer-me gente" sempre com a vontade enorme de encontrar razões, "a razão"; tenho procurado sempre descortinar significados, princípios e meios, fins e reflexões. Tenho evitado sempre a ilusão...
Não sei porquê mas, ultimamente, tanta gente que me conhece tem proposto (a propósito de nem sei bem que ponto de começo) alguma forma de repensar a ilusão...

talvez seja isso mesmo, de tanto ter andado sempre tão pronta a tornar tudo claro, perceptível, o mais perto possível do que é a realidade tal como eu (e os outros ou, os outros, cada um ao seu jeito) a entendo, que me fui esquecendo de encontrar outras cores para a vida e, ao fugir da ilusão, vi-me apanhada neste ou preto ou branco que me começa a apertar os gestos...
 
se posso fazer uma sugestão, lê Bergson... começaria pelo princípio "os dados imediatos da consciencia", mas é um bocado chato, talvez melhor começar pelo "matéria e memória", e depois acabar nas "duas fontes da moral e da religiao"

eu dei-me muito bem, aliás Bergson tirou-me as palavras da boca, já nãso tenho nada pra dizer, loool
 
:)
OK...
Vou em busca!!

(dava-me jeito que algum autor me calasse, pelo menos por uns tempos, as dúvidas que para aqui moram!!
ah, mas nada de dizer aos meus chefes que me estou a preparar para mais leituras de devaneios! Combinado?? - Março está aí e o trabalho... bem, dizer o quê... o texto final anda lá longe.)
 
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