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La force des choses
19.12.06
 
Ser e Devir em Bergson

Os gregos ensinaram-nos a reconhecer o Ser mediante uma oposição que define a sua consistencia.
Ao Ser (realidade) opomos o Não-Ser (aparencia).
Quando a Filosofia quer levar o Ser ao seu máximo de densidade imobiliza-o numa eternidade onde existencia é sinónimo de identidade.

O criticismo de Kant justificava-se quando o Ser era o que subsistia imóvel e intemporal sob o Devir. Para Kant só o que permanece pode mudar, pois para acontecer a mudança é preciso que algo de permanente (o Ser) a sofra; a substancia (númeno) é o que fica sob aquilo que muda, e que o espirito jamais conhecerá a não ser alterada (fenómeno).

Contudo, analizando o tempo científico, racional, tal como intervém na Mecânica e na Física, apercebemo-nos que este não dura.
No conhecimento científico, se a totalidade de parcelas (da realidade) forem integradas num instante, nada se altera, pode haver mudança de escala, mas não existe mudança de relações.
A Ciencia positiva consiste essencialmente na eliminação da duração, enquanto dado imediato da consciencia.

Mas... e quando o Devir for o próprio Ser?
Quando a mudança for a substancia, sem a coisa que muda ser distinta da sua mudança?
Como ficamos... quando não existir realidade para além do tempo?
Bergson, como na filosofia anterior a Kant, diz também que o espírito pode atingir o Ser, mas diz isso já com uma ideia muito diferente de Ser.
As maiores dificuldade da Filosofia nasceram de se ter colocado o Tempo e o Espaço na mesma linha.
Pensava o Henri... e penso eu, encavalitado aos seus ombros.
Comments:
Da filosofia e a Ciencia. Com relação a ùltima, està um pouco atrapalhada com relação aos novos descubrimentos de astronomia e a teorìa, jà lançada por Einstein: o Universo esta-se expandindo vertiginosamente, ràpidamente. Q existe otra energìa maior que a da gravidade exercida pelos corpos existentes no Universo. Esta energìa, arrastra o total de todo o Universo de maneira acelerada, o que presupoe a queda deste..a morte e o "vazio". Isto muda todas as teorias de fisica q atè agora se tinham planteado. O que è essa energìa e de onde provem !?
Ot¡ntem vì um filme muito interessante, um cientista que intenta afiançar a teoria de Darwing "A origem das especies e sua seleção natural", Ele, debatia-se entre a criação feita por uma inteligencia superior, um ser superior (Deus)e, os que seguiam a linha evolucionista. Achei interessante, ele, afinal, acabou por aceitar que Darwing tinha razão, mas que ese ser Superior tinha tambèm, e, primordialmente, participado neste "plano" de criação e evolução.
È sò um comentario, muito bom seu post.
Mudaram então o conceito filosofico que temos do tempo e o espaço?. Morrerà a Filosofia?
 
Lembra que o homem-deus (porque não somos criaturas isoladas do resto do Universo), desde que "apareceu" na terra (no planeta), olha sempre para as estrelas, alì começou tudo. Por aì, os grandes misterios de antigas civilizaçoes que povoaram a terra e que provocaram grandes e eminentes mudanças em todos os sentidos. A questão serìa entrar, de novo, em conexão com essas "forças" que precipitaram as grandes mudanças na nossa humanidade, como esses que habitaram nosso planeta, e a razão, ou, a base dos conhecimentos que obtiveram.
 
É Luis, o tema do Ser é aliciante, e dá pra tudo para todas as perspectivas do saber humano.
Como deves saber, acredito num Deus criador e considero a possibilidade manifesta, a capacidade de compreendermos o Universo, a sua racionalidade ultima, um dos mais fortes argumentos a favor da existencia de um criador.

Mas Bergson acentuou o outro lado, a capcidade de conhecer intuitivamente, o conhecimento directo, imediato por contraste como o mediato, discursivo da racionalidade.
No entanto nenhuma das formas de pensar é estanque, somos sempre simultaneamente intuitivos e racionais simultaneamente, o que Bergson diz é que a ciencia acentua a razão,enquanto a arte e a religiao (a mística como diz) tem a tónica na intuição.
A maior intuição é a duração, que ele descreve como um dado imediato da consciencia (a sua tese); no fundo é a própria consciencia de sermos que é intuitiva (evidente).

Como um cego que anda (a razão) e tráz um gajo com um olho ás costas (a intuição que vê), Bergson diz algo como isto "há coisas que só a razão pode procurar, mas só a intuição pode encontrar".

A Filosofia não acabará nunca porque o homem pensa, a própria ciencia necessita da Filosofia, assim como a Filosofia necessita da Ciencia, complementam-se, não se excluem como pensavam os positivistas.

Alinho pouco nos mistérios das antigas civilizações vindas do espaço, por mim a ciencia objectiva já tem magia mais que suficiente e a expeculação exagerada prejudica a clareza das coisas; nisso sou um bocado positivo, mas à Einstein...

Penso que nós humanso, não somos quase nada, mas somos um ponto da consciencai do Universo, onde este se reflecte e se revê a si próprio, nada mais... mas já é muito... e haverá seguramente outros pontos em que a evolução chegou à consciencia.
Bergson viveu no reino do positivismo do século passado, contrariando a moda, é ele (não Kant nem Hegel) o meu maior cromo :)

Abraços Luis Henrique
 
Eu nunca disse que as antigas civilizaçoes veem do espaço. Mas, todos vimos do espaço, olha como hà uma contradição clara, mas que bem no fundo não existe tal, somos consustanciais ao "espaço" - Universo.
Nem nunca falei da racionalidade contra a intuição mistica. Sou uma pessoa pouco mistica, mas entendo a racionalidade distinta a cientifica (vertente materialista). Mas tambèm,nada com vertente mistica!. O que eu quis dizer è que hà forças dentro do HOMEM-DEUS (não necessariamente explicado misticamente) que faz com que as coisas, todos os conhecimentos, sejam como são, Deus è explicavel pelo homem porque è o homem e não algo fora dele nem abstrato.
 
Não te imputei nada de especal, Luis.
Apenas referi essa questão das civilizações do espaço para esclarecer o que penso, mas não porque tenhas afirmado nada em relação ao assunto.
O mesmo para a intuição versus razão; falei nisso porque é a ideia chave do Bergson, e porque (como julgo ter explicado) no fundo não se opôem, mas completam-se, são duas formas de apreender a realidade diferentes mas complementares. Não te estava a responder directamente, só comentava.

Quanto ao Homem-Deus é que talvez esteja em desacordo, por pensar talvez o mesmo, mas ao contrário (o que faz alguma diferença): não será Deus que é o Homem; será antes o Homem que é de Deus (filho de Deus)... e como tal Ele, o Pai está em nós, mas há diferença de entidade, não se confunde.

Este é um nó górdio da Teologia; saber se é o Universo é Deus, ou se são seres distintos.
Como sabes, nós os abrâmicos (judeus, cristãos e islãmicos) acreditamos que foi Deus o criador do Universo, não se confundindo, pois.

Abraço Luis Henrique
(afinal vens cá ou não?)
 
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