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La force des choses
8.12.06
 
Do "devaneio" da Europa (VPV) 2

Na segunda metade do século XX, o bloco de Leste ajudou a criar a fronteira artificial com que nasceu a visão de Robert Schuman e Jean Monet.
Mas essa Europa era herança da II Guerra Mundial, destruída, dividida e submetida às duas supertpotencias;
A visão do Tratado de Roma, era só meia Europa.
No entanto a fronteira dada pela cortina de ferro e por um inimigo externo (URSS) foi factor da consciência e desejo de uma Europa unida.


A queda do muro e o alargamento a leste, cumprindo a História por um lado, esvaíram politica e economicamente o ideal europeu.
E é uma Europa menos empenhada, mais frágil apesar de mais rica, que por vontade das elites governantes se tornou expansionista.

Convém pois a todos reflectir no “até onde”… e nesse domínio há três questões:
A questão da Rússia, a terceira Roma que também se diz “europeia” e para o provar construiu a cidade de Pedro (Petesburgo) no Golfo da Finlândia, a dar para o Báltico, chegando-se ao centro europeu.

A questão da Turquia, a islâmica, vinda das brumas da teocracia medieval, e que o “Pai” modernizou à bruta. Também ela tem um pé, por direito próprio do lado de cá do Bósforo; Constantinopla a segunda Roma.
Um pé (grande) e costumes modernos como eleições democráticas.

A questão do Mediterrâneo, desde do oeste marroquino até ao leste libanês (onde em breve será testado o empenhamento europeu, que espero com mais convicção do que nos Balcãs) passando pelo maior país árabe, o Egipto.
Vizinhos mediterrânicos, os árabes, são também da Europa como bem atesta o Al-Andaluz; vieram de rompante e foram empurrados devagar para fora, mas nós somos eles e o Deus é só um, apesar dos profetas vários.
Acresce na equação a impostura judaica na Palestina, um bocadinho de Europa, e logo a Europa guerreira, no ventre do Islão; pergunto-me por vezes porque pede a Turquia, e não pede Israel, adesão à União Europeia? Não cumpre os critérios de Bruxelas?

Como ficou dito, a Europa nunca foi um território, uma etnia, ou uma cultura bem definidas, pelo contrário foi uma emoção e uma ideia mutante de territórios e etnias cruzadas, que continuará mudando no futuro.
Deve ter um limite algures a Oriente, mas o essencial é a vontade das gentes e não as manias do historiador cínico... parece-me a mim.

A Turquia quer entrar?
E os povos europeus (não as elites de Bruxelas) desejam-no? são precisos dois para o tango…
Em qualquer dos casos a U.E. tem necessidade imperativa de se relacionar bem com os vizinhos poderosos, reduzir a ameaça potencial, e eles terão sempre, dentro ou fora da União, um tratamento privilegiado, quer falem árabe, turco ou russo.
Faço votos para que a razoabilidade impere sobre o expansionismo.
Não basta querer entrar, como a Ucrânia, porque a mãe Rússia não vai ser sempre fraca, um dia ficará forte, e aí quererá resgatar o que é e sempre foi seu, a Rússia branca (Bielorussia) e o “celeiro” da Ucrânia (morreu muito russo na defesa dessas terras).
Quem esquece a História paga, mais tarde ou mais cedo, mas sempre com sangue, suor e lágrimas.


Comments:
Caríssimo cbs, é sempre um gosto grande vir até aqui.
Ora, só não me agrada pensar que tenho de ficar grata ao VPV por ter sido ponto de partida para estas escritas... mas vá... ;)
Pois é... quem esquece a História paga!
A Europa é um sentimento, não um lugar... pois também não podia estar mais de acordo. Mas há tanta história mal tratada parada que se continua (e continuará) a ver saltar em pulos cinicozinhos de "mentes brilhantes" politiqueiras que tudo se baralha e se deixa de pensar em termos de "Ser" e apenas ao jeito de "estar e ter". A Europa em mais uma encruzilhada da vida, é o que é... e demasiada gente ausente, para complicar futuros.
 
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