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La force des choses
6.10.06
 
Cosmopolitismo: as tendências universalistas da Grécia Antiga


DavidAlexander

Os primeiros vestígios de uma doutrina cosmopolita surgiram na Grécia, com os sintomas de crise nas democracias das cidades.
Os antecedentes podem ser encontrados na exigência de uma lei universal presente em Anaximandro, na razão universal de Heraclito, uma realidade que se contrapõe aos diversos modos do Devir, na lei cósmica de Pitágoras, na Filallelia de Demócrito, que torna possível a vida dos homens em comum, e na nova forma dos sofistas de encararem a relação entre a norma dos costumes e a norma da justiça.
É no âmbito da filosofia Cínica que Diógenes (antes de Sócrates) se define a si mesmo como Cidadão do Mundo (Diógenes de Laertes, VI, 63).

O Cosmopolitismo converteu-se depois numa das constantes fundamentais da doutrina histórica, baseada em Zenão de Cicio, em torno do ano 300 a.C., reprovando não só os elementos municipalistas típicos da História grega, como também a distinção mais ampla entre gregos e bárbaros. Zenão já acentuava que os homens pertencem a uma única grei e estão sujeitos a uma lei comum.
A crise política da Grécia e sua passagem à cultura helenística favoreceram a difusão dos ideais cosmopolitas numa sociedade em que a língua grega deixara de ser expressão de uma nação, para ser “koiné”, um meio de comunicação universal.

Não foi por acaso que o Epicurismo e o Estoicismo viram a filosofia como vida contemplativa, e apoiavam o seu Cosmopolitismo em dois elementos fundamentais:
- na ideia de uma razão universal que regula todas as coisas segundo uma ordem necessária;
- na consciência de que a razão fornece ao Homem normas infalíveis de acção que constituem o Direito natural.
Exaltando os valores intelectuais, distinguiam o sábio dos outros homens, precisamente pela consciência (ou falta dela) da caducidade da pátria e do estado.


Giuseppe Ricuperati in Dicionário de Política/ Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino, Univ. de Brasília, 12ª ed. 2004


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