<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11538882\x26blogName\x3dLa+force+des+choses\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://scriptoriumciberico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://scriptoriumciberico.blogspot.com/\x26vt\x3d-2350520270513378043', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
La force des choses
27.7.06
 
O Pecado Original

A partir de 1916, a Palestina aparece como um factor essencial na estratégia do estado-maior imperial britânico.
A sua função altera-se, e de território tampão entre os franceses (na Síria) e os ingleses (no Suez), torna-se num elemento defensivo do sistema de comunicações com a Índia e o Extremo Oriente; também como uma protecção suplementar do canal de Suez e reforço das posições britânicas no Egipto; a Palestina torna-se assim numa solução de alternativa ao Egipto, parecendo a posição britânica mais facilitada.
Mas o território estável e próspero que os ingleses imaginavam acabou por se transformar num país massacrado pelo permanente conflito entre judeus e àrabes.



Em Abril de 1918, uma comissão designada pela organização sionista e presidida por Haim Weizmann, dirigiu-se à Palestina com autorização britânica.
O seu objectivo oficial era o estudo da situação local.
A sua função real consistia na identifição de medidas com vista ao estabelecimento de um futuro estado judeu.
Mas as autoridades inglesas de Jerusalém previnem o governo de Londres: a função real deve permanecer secreta para a população árabe – caso contrário são de temer violentos protestos – e nenhuma menção deverá ser feita a um estado judeu.

Aos notáveis de Jerusalém, Weizmann faz um discurso apaziguador, afirmando uma mentira que alimentará a desconfiança e os rancores do futuro:
“ Os sionistas querem criar condições que tornem possível uma evolução nacional dos judeus que livremente queiram vir para a Palestina.
Essa evolução não deverá ser, nem se fará, em prejuízo de nenhuma das grandes comunidades já estabelecidas no país, mas pelo contrário deverá ser vantajosa para essas comunidades.
Todos os receios expressos, secreta ou abertamente, pelos árabes, de serem expulsos das suas terras actuais são apenas derivados da completa ignorância sobre as finalidades do Sionismo, e também às deploráveis actividades dos nossos inimigos comuns”
*

* Retirado de Charles Zorgbibe, Histoire des relations internationales (1918-1945)- Hachette Paris 1994
Comments: Enviar um comentário

<< Home

Powered by Blogger