27.5.06
Monaco
ACM
Após a partida (topo esq. circulando no sentido dos ponteiros do relógio) temos logo a curva de Sainte Dévote (esq.), excelente para acidentes, em especial na saída pois não cabem lá todos.
Depois é acelerar por ali acima até ao Casino; aí travagem forte, esquerda, direita passando sobre os escorregadios traçados do transito, e nova aceleração para a esquina do Hotel Métropole. Chegadinhos à direita fazemos a curva do Hotel Mirabeau e descendo até ao gancho que se faz num carrocel quase parado; segue-se uma rápida direita para a curva do Portier (onde vi o Senna perder a corrida na ultima volta, por uma desconcentração).
Entramos na escuridão do Tunel, longa direita rápida, o Sol a ofuscar na saída e descemos para a travagem forte na Chicanne (onde morreu Bandini e o grande Ascari foi ao banho).
A esquerda apertada da Chicanne leva a uma pequena recta e logo asseguir temos as curvas da Piscina; mantemo-nos chegados à direita e na travagem passamos à esquerda, para evitar problemas no gancho de Rascasse.
Nova aceleração para a ligeira subida à direita, passamos em Noghes e estamos na linha de meta: agora é só repetir isto mais 77 vezes :)
Monaco é um dos locais de culto do automobilismo desportivo, fazendo parte do Campeonato desde sempre; correram nestas ruas todas as glórias da corridas de automóveis e só esse mito (com muito dinheiro) explica a sobrevivencia de um circuito urbano onde se quebram todas as regras da FIA (pobre Estoril), sendo quase impossivel ultrapassagens (apenas se espera que o da frente parta).
Tudo se joga na qualificação, e das duas primeiras filas deverá sair o vencedor.
Mas não há ambiente igual; vimos em Monte Carlo algumas das melhores corridas de sempre.