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La force des choses
11.4.06
 
A revolta dos "escravos"

SytiNet

Diante dos empregos miseráveis e do desemprego endémico, que vai esvaindo a Europa, não faltam as propostas de remédios:

- Dizem-nos, por exemplo, para baixar salários (mas ninguém diz quanto...); e a precaridade significa isso mesmo.

- Dizem-nos, por exemplo, para reduzir o tempo de trabalho.
Mas a redução compromete o futuro (como a antecipação da idade de reforma) porque a questão é de aumentar a produtividade, e não de dividir o tempo de trabalho.
E pergunto-me como manter o consumo, necessário à produção interna, com a redução dos rendimentos? mais défice público?

- Dizem-nos outros também, que a solução para combater o desemprego seria aceitar o aumento da inflação. Mas uma expansão da massa monetária para combater o ónus do livre cambismo, não é ilusão?
Os problemas actuais não são completamente diferentes dos da grande depressão dos anos trinta?

Paradoxalmente, a politica cega que se pretende liberal, ao recorrer a estes pseudo remédios, leva-nos para medidas cada vez mais dirigistas.
Os partidários do neo-liberalismo tornaram-se hoje tão cegos e dogmáticos, como eram antigamente os economistas comunistas.

Como na antiga União Soviética, são sempre as gerações jovens as mais sacrificadas; já pagam os custos dos velhos (a famigerada solidariedade entre gerações, com a garantia de não a terem) e agora passavam a ser mão de obra barata em empregos precários, para preservar velhos ricos instalados.
Velhos que os conduziram a uma alameda de promessas, que se tornou estreita, e quando olhamos para trás, vemos um beco sem saída... não há saida!
Pois ao menos que partam a loiça!

Nada muda o futuro inexorável que nos construiram, porque os rendimentos dos europeus vão baixar e muito; mas ao menos por hoje, caiu na rua a arrogancia dos "senhores".

Comments:
excelente nota
 
este é de longe um dos assuntos mais complicados de tratar quando já não há solução para diminuir as taxas de desmprego. Os governos tentam a solução mais fácil que é obrigar os mais novos a fazer uma espécie de ginástica estrutural, ao jeito de tira daqui para pôr ali, etc. Obviamente, são os mais dependentes que sofrem, e o fosso entre os que podem e os que não podem é assim mais e mais fundo.... até porque haver ou não emprego não é um ponto único e isolado, que se resolve por si; é precisamente o contrário, é um ponto estrutural porque depende de tudo o resto que compõe a estrutura social e económica. É um assunto muito delicado e muito difícil de tratar!
 
cbs, tens 1 desafio à tua espera do estaminé. ;)
 
Pois TR
mas precisamente a tese do Allais é que a globalização tal como foi feita, beneficia uns, mas destroi emprego em massa nos outros (Europa mais e USA menos).
Admito que parte do defeito seja nosso (falta de mobilidade, etc), mas não somos todos masoquistas, como o sr Villepin descobriu agora.
 
Sim CBS, eu sou totalmente contra medidas como a que pretendiam aplicar em França. O que eu tento dizer é que o assunto é difícil e infelizmente os governantes andam ás apalpadelas a tentar isto e aquilo e a ver no que dá, em vez de tentarem encontrar medidas para haja um esforço integrado que alivie a situação do desemprego.
 
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