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La force des choses
10.12.05
 
War is only the sad recourse in the state of nature

Goya’s Disasters of War

Ontem no Público, Jorge Almeida Fernandes fez um bom artigo sobre o tema discutido no Lutz:

“A tortura tem um elevado potencial de corrupção.
Não se limita a provocar o sofrimento do prisioneiro, nega a sua condição de homem…
Por isso degrada também quem a pratica.”

Do ponto de vista moral, perdemo-nos a nós mesmos...

“É evidente que a tortura é uma forma, frequentemente eficaz, de recolha de informação.
Mas o resultado é geralmente perverso.
No caso argelino, os franceses ganharam a batalha e perderam a guerra.

A tortura e as rusgas colocaram definitivamente a população do lado da guerrilha.
Pior: a tortura e a brutalidade da repressão “lavaram” o terrorismo da FLN.”

Do ponto de vista político, perdemos o outro (inimigo hoje, não necessáriamente amanhã).

E isto fez-me recordar os artigos prévios “Para a Paz Perpétua” de Kant.

"No State shall, during War, Permit Such Acts of Hostility Wich Would Make Mutual Confidence in Subsequent Peace Impossible …

For some confidence in the character of the enemy must remain even in the midst of war, as otherwise no peace could be concluded and the hostilities would degenerate into a war of extermination (bellum internecinum).

War is only the sad recourse in the state of nature (where there is no tribunal which could judge with the force of law) by which each state asserts its right by violence and in which neither party can be adjudged unjust (for that would presuppose a juridical decision)."

Porque existe uma razão política (além da moral) que leva a cumprir uma ética de guerra.
Excluindo as de extermínio, as guerras são feitas na maior parte dos casos (dizem) para alcançar uma Paz.
Mas se os contendores perderem todos os escrúpulos, usarem todos os meios, transformam a luta numa espiral de ódio e comprometem definitivamente as possibilidades de Paz.

A mim, por agora, basta-me que Condoleeza declare que os USA seguem as regras e condenam a tortura.
Depois se verá... o que vai ficar em jogo é a já abalada credibilidade e o que poderá ficar em juízo público é a própria administração Bush.


Mas a América, se tem gente como Donald Rumsfeld, também tem gente como John Mc Cain, que contrariou a pretendida lei de excepção para a CIA, e isso faz muita diferença, isso só acontece em Democracia.

Comments:
Excelente!
 
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