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La force des choses
18.12.05
 
Erudição e Cultura

O saber não está na ciencia alheia, que se absorve,
mas principalmente nas ideias próprias que se geram dos conhecimentos absorvidos.
Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas.

(Rui Barbosa, Pensamentos, S. Paulo 1926, pág. 110)

O vulgar é ler, dá erudição.
Mas raro é reflectir.
É da "digestão" do que "comemos" que nasce a cultura.

Cultura é o que fica no espírito, depois de já termos esquecido aquilo que lemos.

Comments:
E olha, no meu caso, equivale a não ficar grande coisa que a minha memória é miserável...

Ficam-me princípios que giro de acordo com a inteligência simples que Deus me deu; é isso que também ensino. E, de alguma forma, isso satisfaz-me.
 
100% de acordo! E estou como a maria pedro: o mal é a memória ir seleccionando demasiado...
 
Seroilas Portuguesas Amarelas Matizadas?
Castorzinho, não me lixes :)
um abraço
 
caramba!
noutro dia estava a tentar explicar isto a um amigo:

"O vulgar é ler, dá erudição.
Mas raro é reflectir.
É da "digestão" do que "comemos" que nasce a cultura."

Que nao leio porque é 'in', mas leio pq quero ir mais além. E que para digerir um livro... é preciso bastante.
 
estou de acordo. é o que fica depois do esquecimento, sim; já não me lembro realmente da "metamorfose", mas recordo-me bem do que retirei desse livro.


mas quanto ao "porquê" de ler...
estou-me a marimbar para isso. Não procuro nada nos livros para além do prazer. De certa forma, acho que é uma actividade inútil e estéril. Só sou leitor porque gosto, e é só essa a razão que me leva a perder o meu tempo entre páginas.
 
Ler é inútil?
Ler é estéril?
Ernesto!

Ler é um milagre tornado possível pela consciência.
Ler é a marca do "sapiens", a dvisória da grande História.

Ernesto :(
 
Querido CBS:

considero as tuas palavras. Certamente notaste um sentimento pessoal no comentário anterior; explicava-te a razão que me leva a ler, e não a razão da importância da escrita.

Ainda considero que o prazer é tudo, e que só a sua procura me levou à leitura.
Ler não é o importante: o importante é conhecer, viver... se eu tivesse a oportunidade de passear por montes, mentes, países, teatros, senas, tamisas, muralhas, mundos interiores, deambulações fantasmagóricas, amores e mortes... se eu pudesse viver tudo, eu o viveria. E certamente nunca mais leria uma página.
 
Ernesto, meu velho :)

Percebo-te, viver, sim...
mas não é razão para excluir nada, muito menos a leitura.
A leitura faz parte do viver.
Mais, a leitura é um poderoso amplificador da vida.
Pela leitura vivemos vidas que não podemos, onde nunca fomos, com gente que não existe.

Dificilmente na vida viveriamos uma parcela sequer, de tudo isso que falas.
Lendo talvez, talvez vivas quase tudo.
Uma coisa (a vida) não exclui a outra (a leitura), complementam-se.

Plo amor que tenho aos livros, fiquei perplexo com a desimportancia que lhes deste.
Foi só :)
 
meu jovem, não te enganes...
Também eu leio, e abdico de preciosas horas da minha vida para interpretar a vida dos outros.

Porque o faço?
Por prazer, só isso.

O prazer é o maior elogio que poderei dirigir a um livro.


Nunca li um livro para subir uns degraus na escada da cultura. E é precisamente por isso que adoro ler. E jogar à bola.
 
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