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La force des choses
9.12.05
 
Da Violência

O objectivo óbvio e directo do emprego da Violência é destruir os adversários políticos ou colocá-los na impossibilidade física de agir com eficácia.

Têm esta função as guerras de extermínio, os genocídios, a eliminação da velha classe governante por parte de um movimento revolucionário, a expulsão dos opositores do território do Estado e todas as formas de reclusão e deportação para campos de concentração ou para lugares de desterro.

Muito mais comum é o uso da Violência não para destruir os adversários políticos mas para dominar a sua resistência e vontade.
Um caso muito particular é o da Tortura, caracterizado pelo facto de que a Violência é monopolizada apenas por uma das partes, que a emprega contra a outra parte indefesa.
Os carrascos, que torturam o conspirador caído na rede da polícia, submetem-no a uma violência crescente com o intuito de quebrar a sua resistência e de lhe extorquir os nomes dos companheiros de luta.

(Norberto Bobbio/ Nicola Matteucci/ Gianfranco Pasquino, Dizionario di politica UTET 1983)


Esta conversa num post do Lutz relativa à Tortura suscitou-me este outro sobre a Violência, porque é aí que está a raiz do problema.
Aquilo que nos repugna na Tortura, que não passa de um caso particular, é o uso de violência contra um adversário indefeso, o que na nossa cultura (não em todas) é definido como cobardia.
Acresce ainda que as tácticas de tortura levam a um crescendo de violência, que na nossa cultura (não em todas) é definido como crueldade.

Mas a raiz, repito, está no uso da violência; é quase impossível no Combate, quando um soldado mata o adversário já batido, não existir algo de cruel ou cobarde. Mas as hesitações em combate pagam-se com a morte.

Por outro lado, a própria ameaça de usar violência é aterrorizadora; em especial no caso do Terrorismo, quando se atacam civis indefesos (em autocarros por exemplo), configura-se aquilo a que poderíamos chamar uma “tortura social”.

Devo acrescentar que acho eticamente inaceitável, usarem-se dois pesos e duas medidas nas discussões sobre violência;
Mais condenável ainda do que o uso de tortura pelos USA (aliás negado e que deve ser denunciado quando for o caso) é o uso do terror claramente assumido pelos movimentos islâmicos radicais.
Só isso bastaria para ver mais claro e não nos mortificarmos, mas aí entra constantemente a estupidez da divisão esquerda/direita e o anti-americanismo primário da moda.


Comments:
de acordo.
todos acham inaceitável a passagem dos aviões da cia por portugal, mas ninguém se lembra dos terroristas da al-quaeda que usam o nosso país como interposto.



(transc)escrevi um post outro dia (2 de dezembro) que não era dirigido a ti... mas após relê-lo decidi comunicar-te que poderias interpretá-lo como uma alfinetada política, pá.

vai lá ver.


abraço
 
já tinha visto

abraço
 
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