<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11538882\x26blogName\x3dLa+force+des+choses\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://scriptoriumciberico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://scriptoriumciberico.blogspot.com/\x26vt\x3d-2350520270513378043', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
La force des choses
19.11.05
 
Da novíssima revolta 2

spikyjumper

É levantar tarde e não ter programa para o dia – nem escola, nem emprego.
É descer até à entrada do prédio, encontrar os amigos e não ter nada que fazer.
Andam por ali até tarde, chateiam-se e chateiam as pessoas do bairro, que já não podem com eles.
Às vezes vão até ao centro comercial mais próximo.
E quando vão, vão em grupo porque não sabem fazer nada sozinhos.
Mas chegam como selvagens porque não têm os códigos da vida em sociedade.
Os pais vêm de culturas diferentes e não há miscigenação nestes bairros, onde toda a gente é pobre e sofre.
Na escola e no trabalho também se aprendem esses códigos, mas eles estão fora do sistema.
Acabam por cair na tentação dos pequenos tráficos para terem algum dinheiro e entram assim numa engrenagem.

O mais curioso é que essas crianças – salvo nos casos mais difíceis – são respeitadoras e obedientes em casa.

São miúdos que aprenderam a gerir a sua esquizofrenia social.
Em casa há regras, respeito e educação.
Na rua – e até na escola, para o punhado que ainda lá vai – são outras pessoas.

Adil Jazouly (sociólogo), Público 12 Novembro 2005

Comments:
Muito curioso mesmo!! Muito na ordem do dia!!
 
Enviar um comentário

<< Home

Powered by Blogger