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La force des choses
30.4.08
 
O Jardim da Madeira
É para levar a sério.
Alberto João é um líder carismático e um excelente político. Não me espantava se Maquiavel fosse o seu livro de cabeceira. Veio ao cheiro de poder e se não avançou até hoje - ao contrário desse outro carismático, sem bom senso, que dá pela graça de Pedro - foi por perceber a realidade social do continente, muito diversa do micro-cosmos madeirense, onde se impõe naturalmente. Mas se alguém por cá se assemelha a Berlusconi, é ele e não outro.
Por vezes dou por mim a pensar “porque não sacrificar a democracia a alguém que nos dê o importante, que é o bem-estar? e que se lixe a taça!...”
É por aqui, por esta porta, que vem o populismo; dá-nos o que pedimos… desde que entreguemos a alma. A situação italiana parece isso, o “cavalliere” ou o caos. A Madeira ainda mais, com as décadas de governos Jardim. Estou convencido que (ao contrário do que o próprio sugere) o Alberto João fez na Madeira aquilo que a malta de esquerda utopiza: uma “democracia social”. É só mudarem a caraça dele pela do Chavez e escutar-lhe as frases bombásticas, estilo "estou-me a cagar para..." por exemplo "a Assembleia da República" ou "nós não nos revemos na burguesia de Lisboa e Porto".
Houve na Madeira uma captura do poder político, que não admite réplica e que configura uma democracia política menor. Porquê? Porque esmaga pelo voto da maioria que vive incomparavelmente melhor do que há trinta anos, e até pede meças em termos nacionais.
Poderíamos discutir se será sustentável a prazo, mas isso não muda nada. O único problema para a Madeira será - como acontece em todas as lideranças carismáticas, de Salazar a Chavez, passando por Fidel - o dia em que o homem desaparecer.

Voltando ao assunto; o PSD é um partido cuja sociologia é mais permeável aos carismas. É sempre possível que as "bases" elejam alguém assim. Ainda há pouco o fizeram. Se conseguir unir gente, Alberto João é por isso a maior ameaça a Ferreira Leite. E se ele tiver o PSD na mão será a maior ameaça a Sócrates, ou seja, para o país.

Eu não me vendo por electrodomésticos, nem por túneis. A Liberdade não tem preço e quando dela se prescinde, paga-se mais tarde com juros altos. Acresce que Alberto João parte o país, como parte o partido, e tem ânimo suficiente para se aposentar com uma baita de uma pirotecnia. Quem vier depois que apanhe os cacos...
Por isto, peço encarecidamente aos sócios do PSD, que não se deixem iludir por brilhos. Pensem nos vossos filhos. Sejam sérios.

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29.4.08
 
Exame de código

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28.4.08
 
Treinos
Também conhecido por namoro, o primeiro treino é fundamentalmente uma sucessão de sensações.
Sensações que nunca se tiveram, ou que se perderam em relações anteriores, que se evaporaram.
Como em todos os treinos, os jogadores sabem que não estão a jogar a sério, estão apenas a ver até onde podem ir, sem dar tudo de si.
Olham-se, admiram-se, invejam-se, mas raramente se atacam.

José Gameiro, Nem contigo nem sem ti, Terramar 2004

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27.4.08
 
Mais glória prá Ocidental praia Lusitana!

Os campeões da resistência 2007 (Le Mans series), Pedro Lamy e Stéphane Sarrazin ganharam os 1000 km de Monza, segunda prova do campeonato, batendo uma concorrência muito forte da Audi (Prémat/Rockenfeller) e da Pescarolo (Primat/Tinseau).

1000 km da Catalunha – Marc Gene/ Nicolas Minassian (Peugeot 908 HDI)
1000 km de Monza – Pedro Lamy/ Stéphane Sarrazin (Peugeot 908 HDI)
1000 km de Spa-Francorchamps (11 Maio)
24 Horas de Le Mans (14-15 Junho)*
1000 km de Nurburgring (17 Agosto)
1000 km de Silverstone (14 Setembro)
*não conta para o campeonato

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Rally da Jordania (5)

Após a desistência do campeão do mundo (Loeb), Mikko Hirvonen (Forf Focus RS) conseguiu bater Daniel Sordo (Citroen C4), por 1'15.7" no Médio Oriente, voltando ao comando do Mundial de Rallies.

Monte Carlo - Sebastien Loeb/Daniel Elena (Citroen C4)
Suécia – Jari Matti Latvala / Mikka Anttila (Ford Focus RS)
México - Sebastien Loeb/Daniel Elena (Citroen C4)
Argentina - Sebastien Loeb/Daniel Elena (Citroen C4)
Jordania – Miko Hirvonen / Jarmo Lehtinnen (Ford Focus RS)
Sardenha (16-18 Maio)

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Montmelo (4)
Vão três para a Ferrari e duas para o campeão do mundo
Austrália – Hamilton (Mc Laren/Mercedes)
Malásia – Raikonnen (Ferrari)
Barhein – Massa (Ferrari)
Espanha – Raikonnen (Ferrari)
Turquia (11 Maio)

Este Grande Prémio de Espanha fica marcado por um arrepiante acidente, parece que sem consequências de maior. Heiki Kovalainen – o parceiro finlandês de Lewis Hamilton, na McLaren – espetou-se numa barreira de pneus a alta velocidade, quando comandava a corrida, após as paragens de reabastecimento dos Ferrari. Kovalainen foi retirado do carro e colocado numa maca com um colar ortopédico e levado para o centro médico do circuito, onde os médicos disseram que ele estava consciente e em condição estável.

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26.4.08
 
Brilho na fórmula 2

Hoje, no circuito da Catalunha, Álvaro Parente liderou do princípio ao fim a primeira prova das GP2 series (a nova ante-câmara da F1):
1º Álvaro Parente (Super Nova), 38 voltas em 1h01'09,902"
2º Bruno Senna (iSport), a 0,579"
3º Andreas Zuber (Piquet), a 1,511"
Brilhante e práticamente ignorado nos "media" portugueses...

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Não me importar
A forma como interiorizo a frase “não me importo” implica uma outra: “não me importo, porque me importo” (como diz o Jrd)

Quero dizer que, é por responsabilidade - com os outros - que aceito as diferenças com as quais me não importo.
Significa que a liberdade tem expressão fundamental na tolerância, em aceitar um agir e um pensar diversos.

Como já referi aqui “a liberdade só é real na linha do encontro e não da demarcação”.

Aliás, se quisessemos um lema para a intolerância, para o fanatismo, bastaria inverter os termos: “importo-me (não admito) porque não me importo (de obliterar o outro)”

É sob este signo que respondo ao desafio:
1. Não me importo de responder, porque me importo com quem me desafiou
2. Não me importo de morrer, porque não me importei de nascer
3. Não me importo de ouvir, porque me importa aprender
4. Não me importo de mudar, porque me importa a verdade
5. Não me importo de partilhar, porque me importa amar
6. Não me importo de passar a bola, porque quero deixar uma herança… mesmo que depois a recusem, lol


As regras (lidas aqui) são:
- Dizer 6 coisas que não se importe de fazer ou de ter.
- Colocar o link da pessoa que o "mimou".
- Colocar as regras no blog.
- Desafiar 6 pessoas, deixando um comentário nos seus blogs


Designo minhas herdeiras universais deste desafio as estimadas alminhas:
Lutz*, IO*, Muska, CC, Susana, Nuno, Maria

*aqui dou uma oportunidade de me mandar às malvas, como antes já fiz, lol

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25.4.08
 
Dia da Liberdade
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo

(poesia da Sophia / imagem daqui)

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24.4.08
 
Ganhar nos termos errados...

Nada mudou:
G
anhar nos termos errados é perder.
Perder nos termos certos pode vir a ser uma grande vitória.
Naturalmente, quem pensa a política assim não teme o confronto.
Também naturalmente, não é apreciado muito tempo.

in Carlos Leone sobre Sottomayor Cardia

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23.4.08
 
Parlamento português ratificou Tratado de Lisboa
O parlamento português, de acordo com o artigo 161º i) da CRP, aprovou hoje o Tratado de Lisboa, que efectiva a pessoa colectiva de direito internacional, chamada União Europeia (ainda não o era). Sou pró europeu, mas desde de Maastricht que devia ter sido referendada a alienação de soberania.
O governo actual prometeu e mentiu. A Convenção Europeia de 2004, impante, erigiu-se em fundadora de uma "Constituição", que não passava de um tratado entre nações. Tão mal saiu a graça, tal foi o susto, que levou uns a mentir e todos a engulir, sem mais, um Tratado (de Lisboa) simplificador desse "objecto politico não identificado" que confedera europeus.
Era absolutamente necessário; o "escamartilhão" frágil em que a Europa se transformou, difícilmente sobrevivia no mar encapelado global; mas politicamente é fraco... o tempo dirá quanto...
Agora... o que me chateou, foi ouvir todo o dia jornalistas a noticiarem a ratificação pelo parlamento. Ora, o parlamento apenas aprovou um tratado solene. Quem o vai ratificar é o senhor presidente da República (artigo 135º b).
E o pormenor parece de somenos, mas não é. Curiosamente, se o senhor Silva bater com a tola e mudar de ideias - aliás, a constituição nem um prazo estipula - pura e simplesmente não há tratado. E esta?

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22.4.08
 
Aceitaria casar-se?
Não
Porquê?
Porque seria infeliz
Porquê?
Porque teria ciúmes
E porque teria ciúmes?
Porque seria enganado
Quem lhe disse que seria enganado?
Seria enganado porque iria merecê-lo
E porque iria merecê-lo?
Porque teria casado!

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20.4.08
 
Goleado :(

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Da exploração

Não estando com tempo para uma série de posts sobre Economia Política – que até me ajudava a actualizar as ideias – não quero deixar de dedicar ao caro Jrd, um esboço do que penso nesse domínio. E encaixado que estou numa ideologia (coisa fora de moda) não lhe será difícil descortinar-me as ideias. Devo contudo dizer, que após o famoso 25, fui à Democracia Cristã e até sócio do CDS, de onde me livrei após a chegada do populismo. Mas nunca vi grande diferença entre esta e a Social-democracia:
- Ambas rejeitam os sistemas políticos totalitários e transpersonalistas, à direita, os fascismos, como à esquerda, os comunismos;
- Ambas se distanciam dos sistemas económicos radicais, à direita, o individualismo liberal assente só no lucro, à esquerda, o socialismo marxista que assenta no colectivismo;
- Ambas se batem pela concretização de uma sociedade livre, justa, igualitária e humanista (todos termos que requerem, claro, aturada análise e mínima precisão:)

Daí que, hoje, confessando-me cristão e social-democrata - apesar de liberal e individualista, por temperamento - me atreva a apontar um trecho de uma velha encíclica, como princípio da questão
“onde é que o explorador e os explorados se “encontram”…
“Não dás da tua fortuna – assim afirma Santo Ambrósio – ao seres generoso para com o pobre, tu dás aquilo que lhe pertence. Porque aquilo que te atribuis a ti foi dado em comum para uso de todos. A Terra foi dada a todos e não apenas aos ricos” (…) Ninguém tem o direito de reservar para seu uso exclusivo aquilo que é supérfluo, quando a outros falta o necessário. Numa palavra, o direito de propriedade nunca deve exceder-se em detrimento do Bem Comum, segundo a doutrina tradicional dos Padres da Igreja e dos grandes teólogos. Surgindo algum conflito entre os direitos privados adquiridos e as exigências comunitárias primordiais, é ao poder público que pertence resolvê-lo, com a participação activa das pessoas e dos grupos sociais. (Enc. Populorum Progressio, 23)

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19.4.08
 
Da Responsabilidade à Compaixão
Cuidar do futuro viabilizando o possível obriga a coibir-nos, a vigiar para que não se tomem no presente posições, não se profiram palavras, não se use os tempos de uma forma que definitivamente o empobreça.
A compaixão inscreve-se directamente neste cuidar, como sua expressão mais funda e mais íntegra; nela convergem as diferentes dimensões que compõem a responsabilidade.
A compaixão constitui a forma suprema da identificação: é-se mais si mesmo na exacta medida em que cresce a capacidade de nos identificarmos com a verdade dos outros; representa igualmente a forma suprema da responsabilidade, no abraço fraterno que rompe fronteiras.

Contra a perspectiva liberal, por ora hegemónica e avassaladora, a minha liberdade, a reivindicação da autoria de si por si, não termina onde começa a liberdade do outro; a liberdade só é real na linha do encontro e não da demarcação.
Cum-patire, aceitar ser paciente e sofredor, ao lado do outro que sofre, é o limite superior da responsabilidade.
De todo o outro? E sem curar de eliminar o que faz sofrer?
Com-padecido sobretudo daquele que é frágil e vulnerável, daquele que é vítima, daquele que está ameaçado de não ter futuro e para o qual o possível se detém à sua beira. A compaixão assegura, garante que esse tem um futuro e que há para ele um poder ser, porque estamos aí com ele, respondendo por ele.
Manuel do Carmo Ferreira

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O Cristianismo não é, essencialmente, uma religião.
O Cristianismo é, no fundo, uma Pessoa exemplar.
Cristo não é um profeta; ao revelar, revela-Se.
Faz isso e viverás (Lc 10, 28)

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17.4.08
 
Ladrões do Tempo
Uma das cousas de que se devem acusar e fazer grande escrúpulo os ministros, é dos pecados do tempo.
Porque fizeram o mês que vem o que se havia de fazer o passado: porque fizeram amanhã o que se havia de fazer hoje: porque fizeram depois, o que se havia de fazer agora: porque fizeram logo o que se havia de fazer já.
Tão delicadas como isto hão-de ser as consciências dos que governam, em matérias de momentos.


O ministro que não faz grande escrúpulo de momentos não anda em bom estado: a fazenda pode-se restituir, a fama, ainda que mal, também se restitui; o tempo não tem restituição alguma.

E a que mandamento pertencem estes pecados do tempo? Pertencem ao sétimo; porque ao sétimo mandamento pertencem os danos que se fazem ao próximo e à república:e a uma república não se lhe pode fazer maior dano do que furtar-lhe instantes.
Ah omissões, ah vagares, ladrões do tempo! Não haverá uma justiça exemplar para estes ladrões? Não haverá quem ponha um libelo contra os vagares? Não haverá quem enforque estes ladrões do tempo, estes salteadores da ocasião, estes destruidores da república?

Padre António Vieira, Sermão da Primeira Dominga do Advento

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16.4.08
 
Cinco a três... em grande!

Ao intervalo, entrevi a derrota.
Isso acabou por me multiplicar a alegria.
Dedico-a toda aos meus amigos "lampiões".
Que um abraço atenue a vossa amargura.
E ganhem ao Porto.

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Tu qui es?


Mihi quaestio factus sum

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15.4.08
 
Automobile racing experiences (4)
Have you ever been in a race?
If not, I can’t make you quite understand my experiences.
I was hardly conscious of any thing else in the world except the road ahead. I became a good deal of an automatic devil. Nothing else quite describes it. In such a moment of exaltation a man might do anything. I certainly should have done anything to accomplish my purpose.
The one word sung through my brain: Win! Win! Win!
At all hazards I would

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14.4.08
 
Carpe Diem
Vivo sempre no momento presente.
E só me resta hoje uma alegria: é que, de tão iguais e tão vazios,
os instantes me escoam dia a dia
, cada vez mais velozes, mais esguios…

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13.4.08
 
Estoril

Jorge Lorenzo (Yamaha 48) ganó el Gran Premio de Portugal,
por delante de Pedrosa (Honda 2) y Rossi (Yamaha 46).

Un doblete español que se repite en la clasificación del Mundial.

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E ainda mais bronze!... espectáculo português

Yahima Ramirez -78 kg

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12.4.08
 
Campeão europeu
João Neto -81 kg

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Bronzeado

Pedro Dias -66 kg

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Bronzeada
Ana Hormigo -48 kg

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11.4.08
 
Euro 2008

um fim de semana no topo do mundo
pela primeira vez em Lisboa

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10.4.08
 
Serenidade

Quando não encontramos a serenidade dentro de nós,
de nada serve procurá-la noutro lugar
(serenity by Sam Lim)

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9.4.08
 

I lift up my eyes to the hills—where does my help come from?

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on the road since the beginning

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8.4.08
 
Automobile racing experiences 3

At this moment I entered really into the spirit of the whole proceedings.
I felt the blood tingling through my veins, and a certain mad desire to win possessed me. It was something like the passion of a maniac.
I knew that I had to win or die in the attempt. I think I would have forced my space up to a hundred miles an hour if the machinery would have carried it to such a speed.

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Política
Comrade wolf knows whom to eat, he eats without listening, and he's clearly not going to listen to anyone.
(Vladimir Putin 10/05/06)
Parece que desta vez, ouviu...

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7.4.08
 
Para além da vida das abelhas e das flores 4: o caminho da guerra
"A Sede da ONU é em Nova York, mas podia ser em Washington, que não se notaria a diferença"

Salvo alguns erros, que me são inerentes, não me parece que o meu amigo Jrd, que tem feito o favor de me ler esta “lenga-lenga”, esteja com a toda a razão.
Claro que, sendo o maior contribuinte liquido - sempre atrasado e não em numero de soldados - e o exército mais poderoso, o estado americano é uma variável independente e incontornável na equação da ONU.
Como disse um ex-secretário geral da ONU “as nossas instituições globais podem muito pouco”, e só quando o empenho americano aparece, é que "o céu” passa a ser o limite. Isto resulta da actual relação de forças no sistema "uni-mulitlateral".
Mas o mesmo Koffi Annan, na sequência da intervenção da Coligação no Iraque, também criticou duramente a administração americana: “esta lógica representa um desafio fundamental aos princípios sobre os quais, ainda que imperfeitamente, se apoiava a paz e a estabilidade mundiais nos últimos 58 anos” (Discurso de abertura da 58ª Assembleia-geral em 2003).

E tinha também uma boa parte da razão. Mas teremos de admitir que o desafio provém, tanto desta lógica, como das novas ameaças pós-11/9 (terrorismo e ADM) e da incapacidade das ONU para lhes responder. Uma lógica (impotência multilateral) conduz inexoravelmente à outra (unilateralismo).
Não podendo obter uma segunda resolução do Conselho de Segurança (impedida pela Rússia e pela França) que expressamente autorizasse o uso da força contra o Iraque, os EUA avançaram unilateralmente em função dos seus interesses.
Mas também para impor o respeito pelas resoluções do CS da ONU, sucessivamente violadas por Saddam. Este desrespeitou e contribuiu para desacreditar a ONU durante anos consecutivos, violando 17 resoluções do seu Conselho de Segurança desde a Guerra do Golfo. Logo no início, Bush deixou claro que, ou o CS impunha o respeito das suas resoluções ou seriam os EUA a fazê-lo. O paradoxo cruel é que para fazer respeitar a legalidade internacional, os EUA actuaram à margem dessa estrita legalidade.

Mas insisto que, se a França e a Rússia – não fossem os contratos avultados com Saddam - se tivessem concertado claramente com os americanos na condenação do Conselho de Segurança, teria havido um impacto diferente no jogo de poker de Saddam (talvez se evitasse a guerra); não o fazendo criaram o efeito contrário, ou seja, desacreditaram a determinação americana (vista como bluff de um “tigre de papel”).
Pareceu-me desde o inicio um erro o ataque ao Iraque sem a legitimação do Conselho de Segurança. Teria sido preferível, mesmo na óptica americana, invocar apenas a segurança nacional. Ao recorrerem à ONU, os americanos ficaram reféns da autorização do Conselho de Segurança.

Foi pior.

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6.4.08
 
Sakhir

Felipe Massa sambou no GP do Barhain, vencendo para a Ferrari.
Raikonnen ficou em segundo e passou para a frente no campeonato.
Kubica e a BMW revelaram-se no topo; pole e terceiro lugar.
Hamilton foi a desilusão...

Quanto à polémica de Max Rufus "Von" Mosley, e apesar de lamentar o seu comportamento, para mim doentio, aquilo é do foro privado. E algo me diz que existe uma relação com o que aconteceu no ano passado.
Mosley é o responsável institucional pela desclassificação da McLaren-Mercedes devido a espionagem tecnológica. Não digo a Mercedes... mas houve cabeças que rolaram, nomeadamente a de um certo engenheiro que foi despedido... e Ron Dennis também esteve tremido.

Seja como for, Mosley vai ter que se demitir. Aquilo que era privado, passou a ser publico e a Formula Um não pode conviver com a imagem que o presidente da FIA lhe cola. Há muito dinheiro em jogo.

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Tri-Porto!
O mérito de uns e o demérito de outros está relacionado.
O FC Porto teve mérito, tem uma diferença significativa, é o melhor ataque e a melhor defesa. Teve consistência e regularidade, logo é um campeão justo.
PauloBento

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Abre os olhos!
Para encontrar os outros é preciso vê-los.
Para poder acolher os outros, é preciso que se tenha espaço. Esvazia-te!

A grandeza humana mede-se pelo poder de comunhão. Não pela dimensão da riqueza.



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5.4.08
 
Formula one.com
Enquanto os meninos se veem em palpos de aranha para agarrar os carros - sem controlo de tracção, abolido, parece karting - no Bahrain, a formula um assiste a derrapagens alucinantes;
- a de Hamilton, que acabou numa estalada espectacular
- a de baixo protagonizada por um sacana de um velho, de quem esperaria mais juízo na testa... mas, pode ser que não, ainda estamos pra ver em que muro vai dar o estalo.


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3.4.08
 
Para além da vida das abelhas e das flores (fora de série 2): série infantil
Num programa de televisão do Hamas, dirigido a crianças palestinianas, inserido numa série intitulada Exceptionals, o presidente dos EUA representado por um fantoche envergando um uniforme e luvas de boxe, fala com uma criança palestiniana.
A criança, com voz chorosa, acusa Bush de ter morto o seu pai no Iraque, a sua mãe no Líbano e os seus irmãos na faixa de Gaza.
Então a criança, diz que se vai vingar usando a espada do Islão, e Bush implora, sem sucesso, pela sua vida.
Lido no Destak 2-04-2008

As brutais incursões israelitas configuram muitas vezes (não sempre) um abuso de força desporporcionado.
Tudo pioram na Palestina, e Gaza é um campo de concentração, um lugar infernal.
Mas escolhas destas na educação?
É legitimo instilar ódio em crianças?
O Hamas não quer ter nada a ver com a Paz, quer que o ódio permaneça. Nenhuma preocupação com o futuro, que não seja a perenidade da guerra.
Fazer o quê com isto?...
Agindo ou ficando quieta, a América (e Israel) perde sempre.
PS: sonhei agora ou ouvi que o Hamas vai aceitar o reconhecer que o outro (Israel) existe

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2.4.08
 
Para além da vida das abelhas e das flores 3: as nações desunidas
Talvez o exemplo mais paradigmático do Uni-Mutilateralismo seja a relação da América com a Organização das Nações Unidas (ONU). As Nações Unidas são a instituição multilateral por excelência e é aí que, apesar de terem força para agir unilateralmente, os americanos procuram adquirir legitimidade, uma vez que actuar em nome do Direito e da comunidade internacional é preferível a agir em nome da segurança nacional. E a articulação de políticas no âmbito do multilateralismo, permite à América maximizar o seu soft-power – note-se que não há “soft-power” sem “hard-power”, um equívoco europeu muito comum. Só que a organização é constituída por nações, em muitas vezes desunidas.
Criada no contexto pós 1945, a ONU não é um conjunto de entidades neutras. Trata-se de uma associação de estados com os seus interesses nacionais, muitas vezes conflituantes. Esta realidade começa logo no seu núcleo duro, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, os que dispõem da exclusividade do direito de veto, por via do qual, nunca os EUA, a França, o Reino Unido, a Rússia, a China ou os seus protegidos estão sob a alçada de uma resolução hostil.
Este pormenor fundamental, ajuda a explicar muitas das ambiguidades e contradições do próprio funcionamento da ONU, e a sua relação com a legitimidade internacional. Como se viu a propósito da crise do Iraque.

Na Crise do Iraque as preocupações com a segurança tinham níveis bastante diferenciados entre americanos, europeus, russos e chineses, e os interesses relativos ao petróleo eram nitidamente conflituantes. Franceses e russos estavam mais envolvidos no investimento e exploração dos poços iraquianos, mas os americanos nunca foram indiferentes a esses recursos. Em consequência, as “nações desunidas”, acordaram na identificação da ameaça, mas discordaram no modo de responder.
A evolução da crise levou os Estados Unidos a optarem pelo unilateralismo – apesar de nunca desistirem de envolver uma coligação alargada de países, e creio vir daí a atitude pouco sensata, de tentar convencer o CS, à última hora, com “provas” das ADM iraquianas (facto dispensável, que posteriormente eclipsou tudo o resto nesta história).
Mas não se pense que a determinação unilateral é exclusivo da administração Bush.
Já em 1994, a embaixadora Madeleine Albright (administração Clinton) declarara num tom semelhante “a nova politica destina-se a assegurar que nos dispensamos de solicitar à ONU a realização de missões para as quais não se encontra apetrechada e que ajudaremos as Nações Unidas a serem bem sucedidas nas missões que gostaríamos que cumprissem”
No mesmo sentido, em 1995, o ex-secretário geral da ONU, Boutros Boutros-Gali, na aplaudida “Agenda para a Paz” referiu a diversidade de modalidades para a defesa da Paz, incluindo o “desarmamento compulsivo” (e era do Iraque que fundamentalmente se tratava) “As Nações Unidas não têm nem reivindicam o monopólio de nenhum desses instrumentos. Todos eles podem ser utilizados (e foram-no de facto, na maioria dos casos) por organizações regionais, grupos de estados constituídos para o efeito ou Estados a título individual”.
O que os Estados Unidos fizeram em relação ao Iraque foi precisamente “constituir um grupo de estados para o efeito”, a Coligação.

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1.4.08
 
Argentina
Após três dias de chuvas, nevoeiros e glissades, os campeões do Mundo, Sébastien Loeb e Daniel Elena, impuseram no domingo o Citroën C4 WRC pela terceira vez este ano e quarta consecutiva na Argentina creio.
Mas o espectáculo, esse é sempre o Ford Focus de Gigi Galli (com Giovanni Bernachinni) aqui no troço que chamam Santa Rosa de Calamuchita.
Mirabulantemente não é? Mas depois os tempos saem na proporção inversa.
Ficou-se pela sétima posição.

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