tag:blogger.com,1999:blog-115388822024-03-23T18:21:53.420+00:00La force des chosescbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.comBlogger1556125tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-1072961132844947502012-06-30T18:28:00.002+01:002012-06-30T19:21:47.896+01:00Montes Claros<span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d; font-family: Arial, sans-serif;">Graças ao amigo
Ângelo Pinto da Fonseca, vou recebendo de vez em quando, notícias do passado.
Esta veio do jornal Motor nº 393, de 10 de Junho de 1971. Um ano depois do
acidente do meu pai, sobre o qual já escrevi o seguinte</span><i style="color: #0c343d; font-family: Arial, sans-serif;"> "O último
acidente em Montes Claros 1970, sempre me pareceu resultante de uma falha
de concentração; aos 44 anos de idade estava cansado, com a vida dispersa por
outras preocupações, que já não se compadeciam com o correr por
"hobby", em carros tão exigentes como os formula Ford."</i><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d; font-family: Arial, sans-serif;">... Hoje,
o meu pai revisitou-me, para confirmar o que eu pensava, num artigo que eu
nunca tinha lido.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<img src="http://a7.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/552510_4269508581734_1292390278_n.jpg" />
<img -em5q4rd1hqe="" 2.bp.blogspot.com="" aaaaaaaadck="" biwbrag0nka="" bs+70lola+t200.jpg"="" s320="" src"http:="" t-85jovct8i="" /> </div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;">Talvez
a grande maioria dos leitores de “Motor” já tenha esquecido o meu ultimo
acidente de Montes Claros. Por mim, como facilmente se perceberá não poderei
esquecer, mas tenho fortes duvidas quanto ao interesse que outros podem ter,
uma vez que a “ocorrência” faz parte do passado. É talvez esta a principal
razão que me tem levado a não dizer muito embora reconheça elementos de valor
que talvez não se perdesse nada que fossem do conhecimento, sobretudo, de quem
corre e gosta do desporto automóvel.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Tem-se
posto o problema de, a quem cabem as responsabilidades, se a mim, ao carro ou à
pista!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">É do
conhecimento geral que jamais procurei esquivar-me, muito antes pelo contrario,
a qualquer responsabilidade, que me tivesse cabido em qualquer da tristemente
já longa série de acidentes que me têm acontecido. Sempre procurei – e acho
saudável – colocar as culpas nos devidos lugares, mesmo correndo o risco de ser
totalmente o culpado. Desta vez o acidente foi o mais grave de todos e a longa
recuperação permitiu, mesmo com poucos dados, uma analise que tenho aprofundado
na medida do que me é possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Sei
que o acidente ocorreu no circuito de Montes Claros na curva que assinala
tristemente o acidente de Floriano Gonzalez, ocasião em que um português bem
dedicado ao automobilismo, perdeu um dos membros e mais recentemente um amigo e
companheiro de pouco tempo, mas que não esquece, perdeu a vida: Tim Cash.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Não
tenho bem a certeza se foi à terceira ou quarta volta dos treinos de fórmula
Ford – estamos próximo de um ano depois – que, numa das curvas que melhor
julgava conhecer, o acidente inesperadamente aconteceu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Para
melhor compreensão de quem se interessa, talvez seja o momento de esclarecer
das minhas condições físicas e até psíquicas. Correr é uma coisa grave, que só
se pode fazer por gosto mas consciente dos perigos que envolve. Creio que os
conhecia! Mas havia coisas que nunca tinha dado conta. Correr envolve “querer
ganhar” mesmo que se diga que é só para “fazer o gosto ao dedo”,
subconscientemente continuamos a querer ganhar e a fazer o melhor que sabemos,
portanto sobre a linha que separa a segurança da insegurança. Isto acontecia-me
e eu não sabia, podia jurar que apenas me queria divertir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Pelo
menos psiquicamente, estava cansado devido a imensos afazeres e preocupações de
outra vida que não é desportiva. Mas queria correr. Isto hoje parece-me um erro
tremendo, só pode correr com certa garantia de segurança quem estiver livre de
todas as preocupações para se preocupar apenas e só com a corrida <st1:personname productid="em si. Isto" w:st="on">em si. Isto</st1:personname> já chega e creio
que é total!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Tinha
resolvido esquecer as minhas preocupações dois ou três dias antes para poder
dedicar-me completamente à corrida. É fácil dizer mas difícil acontecer. No dia
dos treinos estava francamente optimista e verdadeiramente confiante em que me
iria divertir. O Imp estava sólido e seguro embora não tivesse os 110 HP que eu
desejava, em virtude da árvore de cames ter partido o “berço” de tuches
especiais mas dispunha de uma outra capaz de 95/97 HP segura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">No
final dos treinos do Imp, tive o primeiro aborrecimento, muito embora tivese
feito um tempo razoável para o carro. O termo dos treinos apareceu
prematuramente, antes que tivesse tido possibilidade de “puxar a fundo”. No
entanto o “tempo” obtido colocava-me a cerca de 1 segundo do melhor Cooper, o
que francamente me divertia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Por
outro lado, a nossa camarada Maria do Céu tinha problemas com o meu antigo
formula V na medida em que se queixava da falta de estabilidade e insegurança. Experimentei-o,
e de facto era verdade, a frente saltitava demasiado e parecia não ser um
problema de pressão nos pneus, mas sim amortecedores, o que complicava as
coisas, uma vez que não era possível ensaiar. Os treinos estavam no final e
aconselhei-a a correr mesmo assim, com a devida atenção e cuidado aumentados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">O
fórmula Ford apareceu-me como um brinquedo, ao volante do qual ainda não tinha
conduzido nem um metro. Tinha dado duas voltas no carro do Filipe, em Alvalade!
Quando me sentei e conduzi, as primeiras centenas de metros fiquei maravilhado,
o carro estava muito próximo do meu ideal. Desde a direcção, caixa, posição de
conduzir, tudo me parecia com a minha medida. O motor tinha suportado especiais
cuidados e tinha sido rodado num carro normal, estando portanto pronto. Havia
um ponto de dúvida: os raports de caixa! Não eram adequados. Eu já sabia, mas
não havia outros, tratava-se portanto de saber como aqueles deveriam ser
utilizados!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Foi
assim, e depois de duas voltas – outras? – para aquecer o motor, um pouco
abruptamente e procurando defender-me do que me tinha acontecido no Imp, isto
é, não deixar acabar o treino sem saber o que era capaz de fazer, que já depois
de ter entrado na curva do Gonzalez e estando à vista da saída, enquanto seguia
pelo meio da pista, tendo outro condutor à minha esquerda – creio ser Santos
Mendonça – e ainda outro à minha direita, esse já ultrapassado, que não me
recordo quem fosse, resolvi acelerar a fundo para verificar até onde podia “ir”
a “terceira”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Existe
um lapso de tempo entre eu meter o pé no fundo, dar frente ao carro para
facilitar a saída e o ter olhado o quadro de rotações – 5.000 me terceira, ou
seja, 120 por hora – e o sentir-me na areia que havia na saída da curva, junto
das arvores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Fatalmente
é muito pouco tempo, mas apercebo-me dum abandono instantâneo, após o qual, e
com pavor, verifico que, com aquela velocidade e aquele ângulo de direcção, ou
derrapo e “bato” nas arvores, ou não derrapo mas “bato” na mesma, portanto sem
solução. Recordo ter optado por desviar a frente suavemente e aceitar o bater
na arvore de frente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Hoje,
sei que consegui desviar mas não o suficiente para que a roda posterior não
tocasse os sacos ou a própria base da árvore, situação suficiente para
projectar o carro pelo ar num desvio de traseira para a própria pista, mas
batendo com a parte frontal e direita na próxima arvore que embora não sendo
tão grande como a primeira, foi suficiente para que eu ainda sinta dores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Portanto,
culpado, sem duvida, mas, até que ponto?... Deixar por um lapso de tempo ainda
que pequeno de ter a totalidade da atenção na pista. Teria sido a preocupação
do conta-rotações?... Do problema da caixa?... É verdade que havia areia
anormal naquele local devido ao despiste anterior, com derrame de óleo, de
outro carro, no entanto eu sabia à priori que não devia pisar a areia! Também
sabia que havia arvores e portanto do risco de lhes tocar. Não me trevo
portanto a dizer que cabe à areia a responsabilidade do acidente ou mesmo à
falta de “rails”, muito embora se não houvesse areia, acredito não ter batido,
ou se houvesse “rails” talvez não tivesse havido hospital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Como
conclusão talvez valha a pena atender às corridas com o grau de atenção que
elas merecem, e creio que são implacáveis, todos poderão ter absoluta certeza,
é muito desagradável uma recuperação de pernas partidas…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">BAPTISTA
DOS SANTOS<o:p></o:p></span></div>
</div>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-2986601536918677872011-11-01T16:37:00.000+00:002011-11-01T16:53:27.761+00:00Festum Omnium Sanctorum<iframe frameborder="0" width="480" height="360" src="http://www.dailymotion.com/embed/video/xaujm3"></iframe><br /><a href="http://www.dailymotion.com/video/xaujm3_the-vampire-diaries-dance-with-damo_shortfilms" target="_blank">The vampire diaries - Dance with Damon</a> <i>por <a href="http://www.dailymotion.com/artemis20" target="_blank">artemis20</a></i><br /><br /><span><span class="Apple-style-span" >... lights among them, enkindled, and the dark shade of courage bowed still with the wrongs of Aegisthus. Trees die & the dream remains <i>(Ezra Pound in Cantos)</i></span><span style="font-weight:bold;"></span></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-46796395449548825162011-07-07T00:37:00.007+01:002011-07-07T00:57:07.241+01:00O esquecimento da Vida e a sua evocação patética… na angústia!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ21s_stVeKFBsryU-ieDEDXCXqR-OioM0nwsbeR-n3npL4jm5sWzI9eRikW8qG_NkyZhEIyjWJcI1TVBESh8gk-Ut2_0e7N9mJsU7wW-ip8OTkiXwZfnAcAbDW3y_6YF2pUdB/s1600/antoniusBlock2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 299px; FLOAT: left; HEIGHT: 220px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626389762906029698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ21s_stVeKFBsryU-ieDEDXCXqR-OioM0nwsbeR-n3npL4jm5sWzI9eRikW8qG_NkyZhEIyjWJcI1TVBESh8gk-Ut2_0e7N9mJsU7wW-ip8OTkiXwZfnAcAbDW3y_6YF2pUdB/s400/antoniusBlock2.jpg" /></a><span style="font-family:arial;color:#333333;">Deve-se ao génio de <strong>Kierkegaard </strong>o ter ligado, logo à partida, o <strong>conceito de angústia</strong>* ao conceito de possibilidade ou de poder. A favor de tal conexão está não só o facto de ser uma tonalidade afectiva fundamental – ao mesmo nível que o Sofrer ou o Fruir, ou ainda, para nos cingirmos ao quadro kierkegaardiano, do Desespero – que se encontra no centro da problemática filosófica, mas é também o <em><span style="color:#330099;">pathos</span></em> em geral, que obtém nesta, um lugar que jamais tinha ocupado. E uma tal precedência reconhecida à <strong>Afectividade</strong>, de modo algum a isola. Ligada ao poder, a Afectividade é interpretada como o princípio da acção, de modo que esta não pode mais ser compreendida sem a sua motivação real que, precisamente, é uma motivação afectiva. Mais, a Afectividade não fornece apenas à acção, a sua verdadeira motivação, ela constitui a sua essência, e isto porque constitui a essência da realidade. Relacionando angústia e possibilidade (potência), Kierkegaard convidava <strong>Michel Henri</strong> a pôr à prova a sua própria tese, segundo a qual <em><span style="color:#000066;">é a <strong>Afectividade transcendental</strong> que constitui a possibilidade interior de toda a força concebível</span></em>, de todo o poder.<br /></span><br /><span style="font-family:arial;color:#333333;">*<em> Le concept de l’angoisse, trad. K. Ferlov e J. Gateau, Paris, Galimard<br /></em></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-36405086261292799572011-06-06T22:07:00.002+01:002011-06-06T22:44:33.117+01:00Reflexão pós eleitoral<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz02-D8fv813I0Usb7Gzwx-P8BzkO5U6Cc_Tlii72SAp9GMb_bZBXIO4wemIYzkO0ggBuPneMElQocU1DFvCwGEjl4rlvhSZnPYNHXSgv2SYXVxAsYrqhXnpI0YCYIhY_VcuYd/s1600/Banksy_Keep_it_R_4cec12cf8159c.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 205px; DISPLAY: block; HEIGHT: 204px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615224697568376418" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz02-D8fv813I0Usb7Gzwx-P8BzkO5U6Cc_Tlii72SAp9GMb_bZBXIO4wemIYzkO0ggBuPneMElQocU1DFvCwGEjl4rlvhSZnPYNHXSgv2SYXVxAsYrqhXnpI0YCYIhY_VcuYd/s400/Banksy_Keep_it_R_4cec12cf8159c.jpg" /></a><span style="font-family:arial;color:#333333;">Dizia em tempos um velho, que a democracia (representativa, e não a “directa”, ou “verdadeira”, ou o que mais inventem) é a pior forma de governo, mas só se exceptuarmos todas as outras que, de tempos a tempos, se têm tentado.<br />Aos que, pelo resultado eleitoral de ontem, exibem uma enorme aversão, perguntaria: porque não vos conforta uma clara vontade maioritária? é só quando dá jeito?...<br />No entanto, há algo que até os adversários deste sistema político – e todos o são, quando não respeitam, quando desvalorizam a vontade expressa da maioria – terão de reconhecer: <strong>esta é a única forma não violenta de garantir mudança!</strong> Alguns nunca mais sairiam de cena, se não fosse assim.<br />Apesar das dúvidas existenciais das elites, os eleitores portugueses já mostraram que não são parvos. A leitura marxista da sociedade é minoritária (PCP mais BE sempre abaixo dos 20%), e a maioria do eleitorado PS (apesar da conversa “de esquerda”) aceita a economia de mercado, porque é aí que radica a verdadeira diferença entre esquerda e direita, tal como em Portugal é percebida. Contudo, os eleitores portugueses são generosos e prudentes. Generosos, porque num sistema feito para não gerar maiorias absolutas, até as têm concedido. Prudentes, porque existe uma diáfana sensatez nas suas decisões: a recusa da visão marxista em 1976, que deu força a Soares (opção pela Europa), e a Sá Carneiro em 79; o castigo do PS em 83 (PRD) e 87 (Cavaco); o castigo final do cavaquismo em 99 (Guterres); o castigo do esvaído Guterrismo em 2002; o castigo do PSD de Durão e Santana em 2005 (Sócrates); … e agora!<br />Há alternância política (dizer que é tudo o mesmo, não passa de miopia de maus perdedor), há escolhas das quais os verdadeiros responsáveis, para o bem e para o mal, são os eleitores; e os meus amigos não se revêem neste país? Para onde querem ir? Os BRIC emergentes? A bruta Alemanha ou a estafada América? São estes mais à esquerda? Ou Cuba (já nem falando no Norte da Coreia)? Afinal estamos a falar de quê?... Não será da não-aceitação das escolhas alheias, da expressão de um preconceito pouco democrático, da mania de que a “razão” (a nossa) devia vir na maioria? É que não vem! Da maioria não vem a “nossa” verdade, vem sim, e não é pouco, a legitimidade do poder político.<br /><strong>Legitimidade!</strong> … é isso a Democracia, e ou se aceita ou não.<br /></span><br /><div></div>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-88227446102787970462011-04-15T19:37:00.002+01:002011-04-15T20:35:52.208+01:00Como diria Keynes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZtbuCM-IbMnOXgHC3uKxYrjnON8JPWRT0Jn0ei9dJ-M0rsHDOYxQjETAbav-9mKoYkR585MeaWNPuNYCmMwTaE4Nr_wyzMu6KcaKJOuEP1-pwnSsPCwDR2F48bVhORr8TpZ7x/s1600/D%25C3%25ADvida+Externa+Portugal.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 284px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZtbuCM-IbMnOXgHC3uKxYrjnON8JPWRT0Jn0ei9dJ-M0rsHDOYxQjETAbav-9mKoYkR585MeaWNPuNYCmMwTaE4Nr_wyzMu6KcaKJOuEP1-pwnSsPCwDR2F48bVhORr8TpZ7x/s400/D%25C3%25ADvida+Externa+Portugal.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5595896126017597634" /></a><a href="http://www.casadeinvestimentos.pt/arq/fich/A_Revolta_Contra_os_Mercados.pdf"><span class="Apple-style-span" >Os mercados podem continuar irracionais por muito mais tempo do que você e eu nos podemos manter solventes.</span></a>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-27642169888788431332011-04-12T22:07:00.003+01:002011-04-12T22:13:33.865+01:00A resposta 4<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></p><br /><p><span style="font-family:arial;">Portanto, num <strong>primeiro patamar</strong> de resposta à crise está a necessidade de consciencializar e criar modelos económicos e empresariais que favoreçam o <strong>comportamento ético</strong> – via formação e consciencialização dos gestores e via fiscalização das suas acções – é uma necessidade de sempre, que por algumas décadas foi relativizada face aos ganhos (mais ou menos lícitos) que a acção não responsável permitiu obter. Uma necessidade de sempre e global, onde Portugal não é excepção.</span></p><br /><p><span style="font-family:arial;">O <strong>segundo patamar</strong> de resposta situa-se ao nível da actuação específica sobre a economia de forma a potenciar o seu desenvolvimento de forma sustentada tirando partido das <strong>oportunidades que se abrem</strong> no período pós-crise que se começa a preparar.</span></p>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-33331742724125503132011-04-10T21:07:00.003+01:002011-04-10T21:51:38.289+01:00Da avaliação de Passos Coelho<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCd6F4Fgb-9nPJpAwq6BGZyUUR38yVUmsY6X9zkUzKG34d9SlPWeSxyP-tfsoxgVo6pBOZGI5H5WzZi1ZDmA_7lD2UCuCez7rNIWxLZydoZjmVxpLIARTrU0PFvX6hrhxcA-vh/s1600/doishomens.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 139px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594051182812364386" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCd6F4Fgb-9nPJpAwq6BGZyUUR38yVUmsY6X9zkUzKG34d9SlPWeSxyP-tfsoxgVo6pBOZGI5H5WzZi1ZDmA_7lD2UCuCez7rNIWxLZydoZjmVxpLIARTrU0PFvX6hrhxcA-vh/s400/doishomens.JPG" /></a> <br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span style="font-family:arial;">Há uma reacção a Passos Coelho que me indigna. Não acreditam nele com o argumento de que “eles são todos iguais”. Recordo-me que, quando da vitória de António Guterres sobre os Cavaquistas em 1995, não eram todos iguais. Guterres era a salvação, qual cavaleiro imaculado – ainda hoje tem de se gramar o Vangelis na Conquista do Paraíso. Depois veio o pântano – justiça lhe seja feita, Guterres percebeu, demitiu-se. Mas com o medo da “direita”; de novo “eles ficaram todos iguais”. Depois, com a emigração de Durão Barroso, o pântano seguinte favoreceu José Sócrates; e de novo levámos com Vangelis, o Paraíso e a esperança… Só que, à semelhança de Guterres, o segundo mandato de Sócrates foi calamitoso, com a agravante do carácter. Para bem pior. Este, nem se engana, nem desiste.</span> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Temos então eleições e de novo vem a arenga do “eles são todos iguais”. Sim, os homens são todos iguais, nenhum é santo, mas acontece que Passos Coelho tem direito ao benefício da dúvida. E Sócrates não. O Partido Socialista, José Sócrates incluído, é governo há muito tempo. Passos Coelho não.</span></p><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Esta mania da “esquerda boazinha” quando ganha, e do “eles são todos iguais” quando a dita perde, é para mim um complexo dos idos de Abril. Um complexo profundo que diz que o mundo se divide em duas classes, os pobres que são todos trabalhadores e bons, e os ricos que são todos exploradores e maus; um complexo que conjuga modelos económicos do século XIX – a luta imperiosa contra o “capital”, a visão conflituante da empresa – com mitos keynesianos à mistura; que faz do endividamento e do investimento público a panaceia que cura todos os males, mesmo que males maiores sejam evidentes, como a expropriação pelos impostos sobre quem trabalha, e o crescente desemprego. Nesta cultura antiliberal, anticoncorrencial, o estado a tudo provê, os empresários são inimigos, e “eles”, os políticos são todos iguais. Mesmo quando nunca governaram. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Porque são da classe má. Até o Nobre que há pouco era bom (meio soarista, mas bom) passa agora a mau quando se ergue pelo lado errado. Não temos direito a opinião, não há respeito pela escolha, só um lado é bom e o outro é sempre mal. Se um da direita mente é porque é mentiroso, claro. Se Sócrates mente, as escutas são ilegais, alguém bufou, etc. Tudo é importante, menos o facto de um primeiro-ministro ser mentiroso… até porque mentir, todos mentem não é? Por isso, agora que a “esquerda” socialista deu o berro, “eles, ficaram todos iguais”. Outra vez… E meus amigos, não temos vergonha do preconceito, que nos torna tão injustos? Não existe maior dogmatismo do que o daqueles que se dizem de “esquerda”, quando presos a modelos económicos arcaicos e retóricas ideológicas hoje irrealistas. Por isso é que não sou de esquerda. </span></p>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-10841545484261949282011-04-07T20:07:00.002+01:002011-04-07T20:31:27.358+01:00A resposta 3<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></p><span style="font-family:arial;">Ainda no plano dos valores, situa-se a questão nuclear do <strong>empreendedorismo</strong>, frequentemente formulada de forma errónea. A capacidade de empreender, como capacidade de realização, é uma característica essencial de todas as sociedades capitalistas. Mas é sobretudo uma acção, e não uma declaração de vontade. É o resultado de um quadro cultural em que se nasce e cresce, e não o resultado de mera despesa pública, nem de programas técnico-burocráticos. Assim haverá que prestar atenção a três aspectos essenciais: </span><span style="font-family:arial;">- A <strong>transformação cultural</strong> de conjunto que se verifica nas sociedades europeias; </span><span style="font-family:arial;">- A <strong>valorização social</strong> dos empresários; </span><span style="font-family:arial;">- O estabelecimento de uma consciência de <strong>responsabilidade social</strong>, por parte dos empresários instalados </span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-90260429762727552102011-04-04T21:21:00.005+01:002011-04-04T21:28:27.827+01:00A resposta 2<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></p><span class="Apple-style-span"><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; ">No plano dos valores situam-se questões muito repetidas e mediatizadas, mas raramente compreendidas nos seus elementos fundamentais. O tema da <b>ética</b> nas empresas, muito questionado na sequência dos sucessivos escândalos que a crise global veio trazer a publico, é na verdade uma <b>questão constante</b> nas sociedades humanas organizadas. E na economia coloca-se sob três perspectivas: nos comportamentos; nas estruturas; nos resultados.</span></p></span> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;mso-ansi-language:PT">A necessidade de consciencializar e criar modelos económicos e empresariais que favoreçam o comportamento ético – via formação e <b>consciencialização</b> dos gestores e via <b>fiscalização</b> das suas acções – é uma necessidade de sempre, que por algumas décadas foi relativizada face aos ganhos (mais ou menos lícitos) que a acção irresponsável permitiu obter. Uma necessidade de sempre e global, onde Portugal não é excepção.<o:p></o:p></span></p>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-84551243305912566542011-04-02T23:07:00.002+01:002011-04-03T00:08:21.292+01:00A resposta<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></p><span class="Apple-style-span"><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;mso-ansi-language:PT">Em primeiro lugar cumpre sublinhar que a resposta historicamente relevante a esta década de definhamento continuado e consistente, não está tanto na classe política detentora do poder formal, mas igualmente dependente de uma tomada de consciência da sociedade, dos cidadãos, em termos dos <b>valores</b>, atitudes e dos padrões de comportamento que pautam as acções quotidianas. Torna-se urgente propor de novo aos portugueses questões nucleares como a ideia de <b>Pátria</b> (como valor-charneira), o sentido de <b>Estado</b> e a responsabilidade de <b>cidadania</b>, como bases insubstituíveis da atitude face ao futuro.<o:p></o:p></span></p></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-15591367228007538712011-03-23T23:17:00.003+00:002011-03-23T23:23:04.759+00:00Querem um Plano de estabilidade e crescimento?<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></p><span style="font-family:arial;color:#333333;">OK, digo-vos um. Então, é assim:<br />- Onde encontrarem facilitismo ponham <strong>exigência<br /></strong>- Onde encontrarem vulgaridade ponham <strong>excelência<br /></strong>- Onde encontrarem moleza ponham <strong>dureza<br /></strong>- Onde encontrarem golpada ponham <strong>seriedade<br /></strong>- Onde encontrarem videirismo ponham <strong>honra<br /></strong>- Onde encontrarem ignorância ponham <strong>conhecimento<br /></strong>- Onde encontrarem aldrabice ponham <strong>honestidade<br /></strong>- Onde encontrarem mandriice ponham <strong>trabalho</strong></span><br /><span style="font-family:arial;color:#333333;">Para a construção do futuro, tudo se joga nos valores, nas atitudes, nos padrões de comportamento, cujos efeitos moldam depois toda a realidade económica.</span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-85905410748581025952011-03-23T21:07:00.000+00:002011-03-23T21:30:23.199+00:00Esta peça de teatro acaba aqui<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnKdbg8FdjRJqMNDyP-pa9OJ4ufksr7S9XOz26jzdF327fkbv4J8UD-EJVfa8CA8OSrYUrXzJBu1zof5JQj0k9qnzthSF7ZtDp_ZcMwZUcsTDN27__uNffCiN4W_qMqF5fevJG/s1600/SOCRATE2.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 219px; FLOAT: left; HEIGHT: 288px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587389916812953474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnKdbg8FdjRJqMNDyP-pa9OJ4ufksr7S9XOz26jzdF327fkbv4J8UD-EJVfa8CA8OSrYUrXzJBu1zof5JQj0k9qnzthSF7ZtDp_ZcMwZUcsTDN27__uNffCiN4W_qMqF5fevJG/s400/SOCRATE2.JPG" /></a><span style="font-family:arial;color:#333333;">Lendo alguns socialistas que prezo (e não falo do surrealismo político com que nos brindou o Pedro Silva Pereira do fim) sente-se, num ressentimento ofendido, o anúncio do caos pós-socrático. Peço-lhes um pouco menos de despeito, e um pouco... mais de justiça. Todos sabemos que a situação portuguesa não melhora com isto. Ninguém acredita nisso. O empobrecimento, o desemprego, a falta de dinheiro, só vão ampliar-se a curto e médio prazo. Mas o que eu espero realmente, é o fim do embuste permanente, da mentira como sistema político. Só isso... que não é pouco. Se Sócrates tivesse um pingo de vergonha, já teria pedido desculpa a Manuela Ferreira Leite, por a ter acusado de pessimismo em 2009. E se alguma vez quisermos sair desta pobreza, aí sim, acredito que só há um caminho: verdade e trabalho. É nesse referencial duro, mas decente, que radica a verdadeira estabilidade e o verdadeiro crescimento.<br /></span><div></div>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-17096854828245970942010-12-25T22:07:00.002+00:002010-12-25T22:48:59.163+00:00Consoada no Fuças<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjj7h6_WvekH1uxEZ-XvDLP9s-hlqCK5QwvvWXev29JlrFg1yvoUTRg_zzKZAg3O5SgrdiAkAswr4yUTJwmWjg2GNXMvGJgCvfosSwr6L_leuuzTQDKaFL5arjFq4RuSCeTLv8/s1600/Christmas4.jpg" /></p>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-44245097666245280142010-12-10T15:07:00.000+00:002010-12-10T16:13:09.454+00:00Real Racers<iframe height="300" src="http://player.vimeo.com/video/17632646" frameborder="0" width="400"></iframe>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-53813126616705557902010-12-07T23:37:00.001+00:002010-12-07T23:37:00.413+00:00Like tears in the rain<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/R72dbbtcuO0?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/R72dbbtcuO0?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time... like tears in the rain.cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-85018036344074643162010-12-06T23:07:00.002+00:002010-12-06T23:07:00.330+00:00Camera Obscura<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/O3CkfvYMCWM?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/O3CkfvYMCWM?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-63893064478454275502010-12-04T07:07:00.003+00:002010-12-04T07:07:00.451+00:00Nadir Afonso<p align="center"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb3B51TYfBQcRqRZLZH-4E1a2e5_5MlEKSLq-2rTLL8QsRP5JGkwS9zMVlUckoSIKrmrht9VTU1m0OY5UqXUP2Dbu5cxoZ8muv5M3AksvMn5e6p-km-EckMAc2R_EqaqzLzku2/s1600/Nadir.jpg" width="536" height="362" /></p> <span style="font-family:arial;">A experiência ensina-nos que indivíduos de raças e meios diferentes, praticando a composição dos espaços e dos tempos, na procura da representação dos objectos da natureza, adquirem em relação às formas, tanto espaciais como rítmicas, uma sensibilidade específica, uma precisão de consenso susceptível de atingir rigor matemático.<br /></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-83908753054318262322010-12-02T22:37:00.001+00:002010-12-02T22:53:12.172+00:00Ernâni Rodrigues Lopes (1942-2010)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s1600/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 338px; FLOAT: left; HEIGHT: 183px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546218955654136834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtzvCv0e0q19Qtl1hQVwLXoVK1u1EfgcFfyHVhKWy6h5J0RWn_jUts_xsc4toV3hMJY6mJJjjOp7pw1duCQLUuRTJdpPqZeqZfR4h8QZERslYV2VPfHxYhXKpIgwwXE5K_zuN/s400/Ern%25C3%25A2niLopes.JPG" /></a><span style="font-family:arial;">A crise financeira na Europa pode vir a durar mais de uma década, afirma o economista Ernâni Lopes, fazendo uma comparação com a grande depressão norte-americana dos anos 30: <em><span style="color:#000066;">Não creio que possa dar-se uma repetição sobreposta, mas podemos é pensar que vai haver um reajustamento completo do sistema económico europeu, no quadro da recomposição de poder e riqueza à escala mundial e isso não se faz em poucos anos.</span></em></span><br /><span style="font-family:arial;"><em></em></span><br /><span style="font-family:arial;">Uma estratégia proposta a Portugal:<br /><em><span style="color:#000066;"><strong>Reduzir o endividamento, aumentar a produtividade e as exportações</strong>, apostar em áreas estratégicas como o <strong>turismo</strong>, o hipercluster da economia do <strong>mar</strong>, no <strong>ambiente</strong> e em serviços de valor acrescentado é o caminho a seguir. Estreitar relações com mercados como <strong>Europa</strong>, <strong>Brasil </strong>e <strong>África </strong>é também uma questão importante.<br /></span></em></span><br /><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;">Manifesto ao economista o apreço pelo que aprendi, ao homem a simpatia e o pesar pela sua partida.</span><br /></span><span style="font-family:arial;"></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-83172827948232687572010-11-25T23:07:00.002+00:002010-11-25T23:33:52.144+00:00PROTESTO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-gP2iRV-1H2Xie37tzn_MihYBobejyIvdq2QQyfnNA_t6ROzKJF0X7NAeiEjVNfnC3w0AoWh2hrKV6BGLb4qHDOfPR2XanzIJU1-OAD9lL3aIDWPCfk_8M8gbo7-bC5Fd-egG/s1600/povo.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 202px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543634309712047666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-gP2iRV-1H2Xie37tzn_MihYBobejyIvdq2QQyfnNA_t6ROzKJF0X7NAeiEjVNfnC3w0AoWh2hrKV6BGLb4qHDOfPR2XanzIJU1-OAD9lL3aIDWPCfk_8M8gbo7-bC5Fd-egG/s400/povo.jpg" /></a><br /><div><span style="font-family:verdana;">Por tudo isto, mesmo em crise, o protesto sindical é uma manifestação de forças que equilibra e impede os desequilíbrios. Por tudo isto, a greve geral tem uma componente de resposta ao medo e à prepotência que, não contribuindo para “combater” a crise, impede que no seu decurso haja uma perda completa da dignidade pessoal de quem trabalha. Um trabalhador, que vê o seu rendimento drasticamente diminuído, pode até achar que não há outro remédio, – e muitos dos que vão fazer greve sabem que é assim, - mas nem por isso perde a vontade de protestar, bem pelo contrário. Não só entende que não teve “culpa”, como quer mostrar que ainda pode tomar uma atitude contra alguma coisa que pensa ser “injusta”.</span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#666666;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#666666;">Este post do <a href="http://abrupto.blogspot.com/2010/11/coisas-da-sabado-greve-geral-protesto-e_24.html"><span style="color:#000066;">Abrupto</span></a> parece-me uma boa análise do significado da greve e da função do Sindicalismo. Para mais num tempo em que, os mesmos que destruíram milhões, vêm argumentar com eventuais os prejuízos provocados pela greve, em que, os mesmos que aceitam a irracionalidade dos "mercados" argumentam com a irracionalidade das greves. Não percebem que há sempre uma linha para lá da qual as pessoas partem a loiça, doa a quem doer, mesmo que aos próprios.</span></div>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-27318148335985709802010-11-24T17:07:00.002+00:002010-11-24T19:13:39.976+00:00Irlanda<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj94pXx1bCMRAIuYq-r1HtISP3ZCPwV6BHIJXge2F_MDyAksGzujK2ByMZ8RCapkoj-hxc7TWX2cvUMKwfVEGcrt4avDuG2Dgf_OMTnum7QyBe879vlQoRwACZyxxWfC2R3lMl/s1600/Capitalism.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 274px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543170785337443698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj94pXx1bCMRAIuYq-r1HtISP3ZCPwV6BHIJXge2F_MDyAksGzujK2ByMZ8RCapkoj-hxc7TWX2cvUMKwfVEGcrt4avDuG2Dgf_OMTnum7QyBe879vlQoRwACZyxxWfC2R3lMl/s400/Capitalism.JPG" /></a><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000066;">A Irlanda não construiu pesadas infra-estruturas com os fundos comunitários, daquelas que endividam as gerações futuras, como aconteceu com as parcerias público-privadas (PPP) em Portugal. A Irlanda não enganou as instituições da União com estatísticas falsas, para contornar a dura disciplina do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que é a bíblia da Zona Euro, como ocorreu com o anterior governo grego. Não consta que exista uma tradição de corrupção na administração pública nem que o mercado de trabalho seja "rígido", num país que se orgulhava da "flexibilidade" da sua legislação laboral.<br />É caso para perguntar quais serão os sermões que o FMI e o furtivo Fundo Europeu de Estabilização Financeira irão pregar ao antigo tigre celta? Todas as receitas neoliberais estão em prática já há muito, em Dublin. Não há país mais aberto ao investimento externo do que a Irlanda. O problema irlandês resume-se à brutal bancarrota de um sistema bancário totalmente permeável ao exterior, e por isso contaminado com os produtos tóxicos do “subprime” norte-americano.<br />A Irlanda vai ser resgatada para salvar os credores internacionais, para evitar os riscos de "contágio sistémico". <strong>A tragédia da Irlanda é que aqueles que estão no lugar de dar as lições são os que as deveriam receber</strong>. O povo irlandês vai pagar a irresponsabilidade política dos que aboliram todas as regulações prudenciais, e a ganância de uma minoria inimputável para quem a desmesura é o único limite. <em>(Viriato Soromenho Marques in DN 24-11-10)<br /></em></span><br /><span style="color:#666666;">Não acompanho certos pormenores da exposição. Não aceito a demonização do “Capitalismo” como fonte do mal (ainda por cima sem se sustentar alternativa). Ao próprio termo, desconsidero-o, na minha pequena opinião apenas existe a Economia, como forma de gestão de recursos, que são sempre escassos, com maior ou menor intervenção do Estado. O resto, são preconceitos. Não aceito o termo “neoliberal”, com água no bico, pois o Liberalismo, neste caso económico, nada tem de "neo", data da crítica ao Mercantilismo do séc. XVI. Leia-se menos Marx (se é que o leram) e mais Hayek. Também não compro essa mentira vendida pelos governos, de que o Estado é capaz de resolver todos os problemas humanos. Não é! Na verdade, penso que a causa das crises económicas, como a do “subprime”, reside muito mais nas formas desonestas de ganhar dinheiro (os magos das finanças), do que na aspiração legítima da livre iniciativa, a única capaz de criar riqueza, que se possa redistribuir.<br />Mas isto são pormenores, dentro do contexto de crise. No essencial, acompanho a exposição do Prof. Soromenho Marques quanto à Irlanda. O único pecado deles, ao contrário de outros, não foi um governo liberal, foi um sector financeiro, privado, que insensatamente investiu tudo na grande falácia do “subprime”. De facto, pode perguntar-se aos gurus da economia: e agora, que mais?</span></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-59165276644623708272010-11-20T00:17:00.008+00:002010-11-20T00:31:11.228+00:00Nós<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAllcpfd79SfeBRxGhtlhrItONz-5PTWuqUHHeQS9l5PExuFNYafYsPIFsTW_DkfOS28TEpXmPDfWzOwbWEU_IGORp9zDJ2TPyVya5fcYEEhknVmURiPRBMxrvgHbYVNQOjbaN/s1600/Por4-Esp0.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541419946366542770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAllcpfd79SfeBRxGhtlhrItONz-5PTWuqUHHeQS9l5PExuFNYafYsPIFsTW_DkfOS28TEpXmPDfWzOwbWEU_IGORp9zDJ2TPyVya5fcYEEhknVmURiPRBMxrvgHbYVNQOjbaN/s400/Por4-Esp0.jpg" /></a><span style="font-family:arial;color:#666666;">A selecção é a equipa de todos nós. E será tanto mais de todos quanto mais ganhar. Mas poderia ser de outra forma?<br />Afinal é sempre melhor estar do lado dos vencedores, o que nos permite dizer com orgulho <span style="color:#000066;">“nós ganhámos”</span>. Nós. Nós, os que não jogámos. Nós, os mesmos que dizemos, quando se perde <span style="color:#000066;">“não jogaram nada”.</span> Mas quem é que não joga? <span style="color:#000066;">“Eles”.</span> Os que não ganham. Os outros. Que não nós. </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">Já <em>Nietzsche</em> advertira que a História é sempre escrita pelos vencedores.</span><br /><span style="font-family:arial;color:#666666;"><em><span style="font-size:78%;">(Paulo Teixeira Pinto in A Bola 19-11-10)</span><br /></em></span><span style="font-family:arial;color:#666666;"></span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-54928965580260177112010-11-19T22:07:00.000+00:002010-11-20T00:41:26.452+00:00Un nouveau band a part<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ekQZPozjCX8?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ekQZPozjCX8?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-85808348777725466142010-11-14T07:07:00.005+00:002010-11-14T07:07:00.439+00:00Aaron Copland<p><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gGVvGZ6vlOo?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/gGVvGZ6vlOo?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><span style="font-family:arial;color:#666666;">Quando era puto, ao ouvir <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Fanfare_for_the_Common_Man">isto</a> sentia sempre um arrepio na espinha.<br />Cheirava a um amanhecer do Novo Mundo...</span></p>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-62245551521605119282010-11-11T12:37:00.000+00:002010-11-11T12:37:00.554+00:00Ambrosio... sento un leggero languorino...<div align="center"><img style="WIDTH: 544px; HEIGHT: 599px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCctUQcjMYPYvIB7liMa7qMOW6ePNFuO_IjjkvZ8xoFfW0J9vR0SGm0STGzPea6dsdSXWbhQzgoyzjTLQwf_Shm8P0z6LbvctSQetj1VsM-t_BbeCHIGq62eKli-hbFdhvKb3/s1600/Sonia+Aquino.jpg" width="544" height="629" /><br /><span style="font-family:arial;color:#666666;">la mia non è proprio fame... è più voglia di qualcosa di buono...</span> </div>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-11538882.post-28532498444522536272010-11-09T08:07:00.001+00:002010-11-09T12:24:24.199+00:00Como arranjar um marido rico<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIWtzBt2X4ZtUwblyDeLLVWa-UyxMEMVuZsPtd4EGx1Vu_1gMh2duuN7roWAWmWpiAvXROnX79sJDFAX5gIGTMBOklQPZDwY3gkM4RQdecN4v066FYO9j_4fmbeZRWX95HmD1C/s1600/KylaCole.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 202px; FLOAT: left; HEIGHT: 205px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537522458516739250" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIWtzBt2X4ZtUwblyDeLLVWa-UyxMEMVuZsPtd4EGx1Vu_1gMh2duuN7roWAWmWpiAvXROnX79sJDFAX5gIGTMBOklQPZDwY3gkM4RQdecN4v066FYO9j_4fmbeZRWX95HmD1C/s400/KylaCole.jpg" /></a><span style="font-family:arial;">Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo). Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre <em>"como arranjar um marido rico".</em> Contudo, mais inacreditável que o <em>"pedido"</em> da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.<br /><br /><strong>E-mail da rapariga:</strong> "<em>Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West. Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?"</em> (Raphaella S.)<br /><br /><strong>Resposta do editor do jornal:</strong> <em>"Li a sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.<br />Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa... Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio. Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.<br />Mas há um problema. Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar. Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos. Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!<br />Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco!<br />Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada. Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (comprar e manter), que é para o que você se oferece...<br />Portanto, ainda em termos comerciais, casar consigo (que é um 'buy and hold'), não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!<br />Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar. Já a ponderar e, para me certificar do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão-somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio... podemos marcar?" </em>(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA) </span>cbshttp://www.blogger.com/profile/11486024222478053505noreply@blogger.com2