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La force des choses
3.5.06
 
2. Epopeia
Isabel Osório
Com o ferrolho de Aljubarrota a fechar por algum tempo os portões do Norte e de Leste, se abriam, para continuar o impulso inicial, o mar do Algarve e o Grande Oceano.
Do ordenar da casa se preferiu a exploração, ou a invenção, de um mundo que a cidade fosse; houve a curiosidade de saber e o gosto da experiência, sobrelevando o do experimentado;

Houve a cobiça do ouro e a aventura da navegação, do combate e do roubo; Houve o espanto e a adoração do descoberto;
Houve o apuramento de uma cosmografia e de uma náutica que fizeram rir de mal fundadas propostas de um Colombo;
Houve a suficiência da impante riqueza que repeliu Magalhães;
Houve a esperança de uma religião ecuménica, mas faltou a especulação que a levasse para além do Cristianismo, ainda que a Portugal mais adequado, da mística geral.

De tudo resultou que se verificaram a unidade dos mares e o ilhamento dos continentes;
Que no comportamento pessoal, não na doutrina, se deram razoavelmente o extremo Budismo do Japão e a essência do Joaquinismo em Portugal popularizada;
Que se livrou a Europa de acreditar nos erros dos Antigos e se lhe inculcaram como critérios de verdade, a geometria do gregos e a álgebra dos árabes;
Que se deslocaram milhares de homens a tentar utopias, por exemplo a de europeus na América do Norte e a de Portugueses no Brasil;
Que pôde um poeta desta Finisterra ver como paralelas as acções do homens e dos deuses (Epopeia) e lhes profetizar a fusão.

Tudo se foi pagando a partir de D. João II, na frustração da política, da economia, da educação e da transcendência do país.
Ainda houve nos inícios do século XIX, a tentativa de retirar a capital do armazém que era ou fora Lisboa, para a fixar na promissora terra brasileira;
Nada porém, podia resultar, apesar da força que ainda houve para abrir
na África os fundamentos de países novos.

Agostinho da Silva, Portugal ou as cinco idades

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