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La force des choses
7.4.06
 
O fruto da consciencia ou da àrvore da sabedoria

Contempla o rebanho que se apascenta diante de ti.
Não sabe o que é ontem nem o que é hoje.
Corre daqui para ali, come, descansa, volta a correr e assim da manhã à noite, um dia e outro, ligado imediatamente aos seus prazeres e dores, cravado no instante presente, sem demonstrar nem melancolias nem aborrecimento.

É com tristeza que o homem contempla semelhante espetáculo porque se considera superior ao animal e, no entanto, inveja a sua felicidade.
Isto é o que ele queria: não sentir, como o animal, nem desgosto nem sofrimento e, no entanto, quer de outra maneira porque não pode querer como o animal.

Pode suceder que um dia o homem pergunte ao animal: porque não me falas tu da tua felicidade, e não fazes nada senão olhar-me?
E o animal talvez quisesse responder e dizer: porque esqueço a cada instante o que quero responder.
E, enquanto preparava esta resposta já a tinha esquecido e silenciou...

Friedrich Nietzsche, Considerações Intempestivas, Ed. Presença. 1977

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Abraço Castorex Castoriadis ;)
 
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