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La force des choses
6.4.06
 
Dos dias monótonos

Nos grandes momentos todos são heróis;
Tem-se sempre a ideia, embora vaga, de que se está representando e que o papel se deverá desempenhar com perfeição;
De outro modo não aplaude o público.

Depois as epopeias duram pouco;
Todas as forças se podem concentrar, faz-se um apelo supremo à suprema energia;
Em seguida permite-se o descanso, a mediocridade que apazigua e repousa;
Nada mais vulgar do que um herói fora do seu teatro.


O que a vida apresenta de pior não é a violenta catástrofe, mas a monotonia dos momentos semelhantes;
Numa ou se morre ou se vence, na outra verás que o maior número nem venceu nem morreu: flutua sem Norte e sem esperança.

Não te deixes derrubar pela insignificância dos pequenos movimentos e serás homem para os grandes:
Se jamais te faltar a coragem para afrontar os dias em que nada se passa, poderás sem receio esperar os tempos em que o Mundo se vira.

Agostinho da Silva, Considerações e outros textos, Assírio&Alvim 1988

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