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La force des choses
10.8.05
 
Para a Paz (Perpétua) 2: A Diplomacia dos Lobos

Agosto de 39. Sob a benção dos pais (ausentes e presentes), o comunista Molotov prepara-se para garantir ao nazi Ribbentrop " mãos livres", em troca dos paíse bálticos e de um pedaço de Polónia; saiu muito mais caro.

No Treaty of Peace Shall Be Held Valid in Which There Is Tacitly Reserved Matter for a Future War.
Otherwise a treaty would be only a truce, a suspension of hostilities but not peace, which means the end of all hostilities (…)
When one or both parties to a treaty of peace (…) make a tacit reservation (reservatio mentalis) in regard to old claims to be elaborated only at some more favorable opportunity in the future, the treaty is made in bad faith (…).
Considered by itself, it is beneath the dignity of a sovereign.
(First preliminary article for perpetual peace among states, Emmanuel Kant 1759)


Kant tinha em mente as cláusulas secretas dos Tratados de Breslau em 1742 e de Dresden em 1745, que partilharam a Polónia em 1772.
Mas o que está em causa é a má fé com que se fazem tratados de Paz, como instrumentos de predação dos mais fortes.

Recordamos Versailles 1918, Munique 1938, Yalta 1945 e até Paris 1973, onde os U.S.A. venderam o Sul ao Norte em troca da saída airosa do Vietname. Em todas estas "pazes" esteve presente um espírito de feroz oportunismo, nunca o apaziguamento.

A ideia é quase sempre a de uma trégua, até nova investida.

Os governos dizem querer a Paz mas preparam sempre o futuro da guerra; é tudo feito segundo uma lógica militar que por ser de guerra, instala a desconfiança.

Kant avisa-nos que é fundamental acreditar mesmo na Paz; não são nunca aceitáveis cláusulas secretas, chantagens, perfídias ou astúcias de qualquer tipo; não podemos querer a paz mantendo uma reserva mental.

O primeiro obstáculo à Paz verdadeira é a Diplomacia dos Lobos: não poderá ser tomado como válido nenhum tratado de paz com reservas (cláusulas secretas) para efeitos de guerra.


Comments:
it's war, then.
 
Kant não diz que atingiremos a utopia da Paz.
Diz é que, é um imperativo racional e moral ter a utopia como referencia.
No tempo em que o disse arriscou mais do que Galileu, que apenas apontou factos, não teorias.
Mas quase todos os artigos de Kant, são hoje o fundamento universal das relações internacionais.
Como a ONU... e apesar da utopia.
 
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